Dra. Marcela Scarpa

radiofrequencia invasiva

Radiofrequência Invasiva Promete Melhores Resultados Contra a Flacidez

O conteúdo descrito abaixo não tem como objetivo substituir a consulta médica, tem caráter informativo destinado aos indivíduos que tenham algum interesse em Cirurgia Plástica. Procure sempre um Cirurgião Plástico habilitado e devidamente registrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (http://www.cirurgiaplastica.org.br) e no Conselho Regional de Medicina de seu Estado (CRM).

Conhecida por aqueles que desejam diminuir a flacidez, a radiofrequência vem tomando espaço no ramo estético. 

radiofrequência é o uso do calor com o intuito de gerar uma lesão térmica controlada, tendo como um dos efeitos o estímulo do colágeno, uma vez que ele recebe ação de contração imediata, remodelação e formação (neocolagênese) a longo prazo.

O procedimento pode ser realizado de forma Transcutânea e Invasiva, sendo este último de maior eficiência e mais indicado pelos especialistas em estética.

RADIOFREQUÊNCIA TRANSCUTÂNEA

O processo feito de forma Transcutânea ocorre de forma externa (sobre a pele). Com isso, limita-se o aumento de temperatura (em torno de 42 graus), devido ao risco de queimaduras na pele, tendo como consequência menor efeito no resultado esperado.

RADIOFREQUÊNCIA INVASIVA

Radiofrequência Invasiva trabalha o aquecimento abaixo da pele, com otimização de resultados.

Suas principais indicações são:

  • Diminuição de gordura
  • Quebra de fibrose
  • Contração de pele para tratamento de flacidez

Ao iniciar o procedimento, realiza-se uma infiltração com anestesia local. Através de uma microcânula, insere-se sob a pele (com uma pequena incisão) uma sonda térmica, que fará a aplicação controlada do calor aos tecidos subcutâneos.  Durante o procedimento, as temperaturas internas são monitoradas e controladas através de um sistema de computador, além do controle por monitor da temperatura da pele, evitando seu superaquecimento. Nesta técnica, permite-se um aquecimento maior abaixo da pele, com menor transmissão na superfície cutânea e maior segurança.

Esse método possui a vantagem de poder ser realizado em consultório, com recuperação mais rápida para pacientes que não desejam submeter-se a uma cirurgia.

A Radiofrequência Invasiva não substitui o procedimento cirúrgico, quando o mesmo for indicado para se obter resultados superiores.

O procedimento pode ser realizado para tratamento de flacidez de pele (pescoço, braços, coxas), fibroseceluliterugas finasflacidez vaginal. Pode ser associado a cirurgias (como lipoaspiração), em um mesmo tempo ou após, para otimização de resultado.

O Resultado inicial pode ser visto (com a melhora do edema mais intenso) em torno de uma semana, mas o resultado final ocorre entre 3 a 6 meses, até que esteja completa a neoformação do colágeno. Não há contra-indicações para fototipos mais altos (pele morena) e, não causa hiperpigmentação pós inflamatória.

Os pacientes podem ter um desconforto nos primeiros dias após o procedimento, mas são facilmente controlados com analgésicos simples. Há edema (inchaço) no local e pode ocorrer hematoma.

O tempo de recuperação (Downtime) para atividades menos intensas são de 2 a 5 dias, dependendo da extensão do tratamento.

As contraindicações são as mesmas de outros procedimentos invasivos:

Gestação, alteração de coagulação, problemas de cicatrização, cardiopatias, diabetes, hipertensão, uso de isotretinoína nos últimos 6 meses, lesões infecciosas ativas, tratamento com imunossupressores, pacientes em uso de dispositivos cardíacos (como marcapasso, desfibriladores internos, válvulas mecânicas)

A radiofrequência invasiva é de uso exclusivamente médico (dermatologistas e cirurgiões plásticos). O uso sem conhecimento anatômico e fisiológico pode causar danos locais de difícil resolução, porém com profissionais capacitados é extremamente seguro.

É uma nova tecnologia no Brasil que pode ser usada como mais uma opção no arsenal de tratamentos.

Este texto é de autoria da Dra. Marcela Benetti Scarpa e toda e qualquer forma de reprodução e/ou veiculação somente será permitida mediante prévia autorização por escrito e com indicação de fonte, do contrário, poderá consistir em violação de direitos autorais, conforme a Lei 9.610/98, passível da adoção das medidas cíveis e criminais pertinentes. Para mais informações, acessem nossa Política de Proteção aos Direitos Autorais.

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