#Blefaroplastia – Dra. Marcela Scarpa https://marcelascarpa.com.br Transformando vidas com excelência e cuidado especializado Mon, 25 Nov 2024 21:25:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://marcelascarpa.com.br/wp-content/uploads/2024/07/cropped-Favicon-Marcela-Scarpa-32x32.png #Blefaroplastia – Dra. Marcela Scarpa https://marcelascarpa.com.br 32 32 Pálpebra Caída / Olho Caído / Ptose Palpebral https://marcelascarpa.com.br/ptosepalpebral/ https://marcelascarpa.com.br/ptosepalpebral/#respond Wed, 29 May 2024 16:57:35 +0000 https://marcelascarpa.com.br/?p=14759 A ptose palpebral pode prejudicar a visão ou apresentar-se apenas como queixa estética do paciente, já que na região dos olhos, pequenas alterações podem ser muito perceptíveis.

O que é ptose palpebral?

A ptose palpebral apresenta-se como a queda da pálpebra superior, que pode afetar um ou ambos os olhos. 

Figura 2. 

Como pode ser classificada?

Na posição normal, com o paciente olhando para o horizonte (posição primária do olhar), a pálpebra deve cobrir 1 a 2 milímetros da íris (a parte colorida dos olhos) – Figura 2. Com referência nessa informação, a ptose palpebral pode ser classificada como:

– leve: a pálpebra está mais abaixo do que sua posição ideal, porém não atinge a pupila (bolinha escura dentro da íris). Pacientes com esse quadro apresentam geralmente queixa estética.

– moderada: a pálpebra atinge a pupila, sem cobri-la. Nesse ponto, além do desconforto estético, geralmente o paciente já se queixa de dificuldade na visão.

– severa: a pálpebra cobre totalmente a pupila, com prejuízo significativo na visão. 

Além disso, a ptose pode estar presente desde o nascimento (congênita) ou se desenvolver ao longo do tempo (adquirida).

Quais são os tipos de ptose palpebral?

Existem vários tipos de ptose palpebral, classificados com base em sua causa:

1. Ptose congênita: presente ao nascimento, geralmente causada por um desenvolvimento inadequado dos músculos que abrem a pálpebra.

2. Ptose involucional: comum em idosos, ocorre com o envelhecimento, pelo alongamento ou desinserção do músculo levantador da pálpebra.

3. Ptose neuromuscular: resultado de doenças afetam os nervos e músculos, como a miastenia gravis.

4. Ptose traumática: causada por lesões ou traumas diretos na pálpebra ou nos nervos que a controlam.

5. Ptose mecânica ou pseudoptose: ptose mecânica causada por um peso externo na pálpebra superior, não relacionada à alteração de função propriamente dita. São exemplos fatores como tumores, inflamações ou cicatrizes.

6. Pseudoptose: a posição da pálpebra é adequada, porém o excesso de pele presente, ou de bolsas de gordura dão a impressão de ptose palpebral. 

Qual o tratamento para a ptose palpebral?

O tratamento da ptose palpebral depende da sua causa e da gravidade. As opções de tratamento incluem:

– Cirurgia: envolvem o fortalecimento do músculo levantador da pálpebra ou a fixação da pálpebra a outras estruturas (como a região frontal – testa, em casos graves). A técnica empregada depende da gravidade e exame da função muscular presente.

– Tratamento de condições neuromusculares: se a ptose for causada por uma condição médica subjacente, como a miastenia gravis, o tratamento da doença primária pode melhorar a ptose. A cirurgia, se indicada, deverá ser realizada após a estabilização da causa base.

– Correção cirúrgica de traumatismos: envolve a reconstrução da anatomia local lesionada.

– Retirada cirúrgicas de tumores, cicatrizes ou outros fatores que impeçam a abertura do olho

– Blefaroplastia nos casos de pseudoptose

Qual o tipo de anestesia?

A cirurgia pode ser realizada sob anestesia local e sedação ou anestesia geral. É uma indicação conjunta entre o cirurgião e seu anestesista de confiança, levando em conta as comorbidades do paciente e associação a outros procedimentos.

Qual o período de internação?

Em média de 6 a 12 horas, podendo estender-se de acordo com cada paciente e/ou procedimentos associados.

Quanto tempo dura a cirurgia?

O tempo cirúrgico depende da causa base da ptose. Causas não traumáticas duram, em média, 30 minutos a 1h de procedimento. Entretanto, o ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de centro cirúrgico. Esta permanência envolve também o período de preparo anestésico e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

Há dor no pós-operatório?

É normal experimentar algum desconforto após a cirurgia, mas a dor é geralmente controlada com medicações prescritas na alta hospitalar.

Os olhos ficam muito inchados? Por quanto tempo?

O edema varia de paciente para paciente, sendo os 3 primeiros dias pós cirúrgicos os de maior desconforto. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias. Somente após o 2-3º mês é que poderemos dizer que o edema terá aspecto residual.

Quando atingirei o resultado definitivo?

Após o 3º mês já teremos um resultado praticamente definitivo.

As cicatrizes são visíveis? Onde se localizam?

As linhas de incisão são planejadas para deixar as cicatrizes bem escondidas dentro das estruturas naturais da região (a técnica depende da causa e gravidade): nas dobras das pálpebras superiores em casos de cirurgias de tratamento muscular, sem cicatrizes, na parte interna das pálpebras ou mesmo pequenas incisões de milímetros no supercílio. Em casos de traumas ou tumores, as cicatrizes dependem logicamente, da localização de tais eventos.

RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS:

  • Evite esforços. Respeite os limites do seu corpo.
  • Realizar compressas de água filtrada gelada sobre os olhos ajuda a diminuir o tempo de edema e proporciona certo conforto pós-operatório. Recomendamos sua utilização a cada 2 horas por 15 minutos, de 3 a 7 dias. Não usar gelo!
  • Alimentação normal (salvo em casos especiais). Recomendamos alimentação hiperproteica (carnes, ovos, leite), verduras (principalmente as verde-escuras, como espinafre, couve, brócolis, etc.), legumes e frutas. É importante alimentar-se de forma correta e equilibrada!
  • Utilize óculos escuros continuamente, protegendo-se da luz e do vento.
  • Não coce os olhos.
  • Não utilize maquiagem nos olhos durante pelo menos 1 mês.
  • Durma com a cabeceira elevada e barriga para cima.
  • Não se exponha ao sol ou iluminação fluorescente (bronzeamento artificial) enquanto apresentar equimoses (“roxos), pois elas podem se transformar em manchas, levando longos períodos para desaparecerem. Geralmente as equimoses somem em torno de 2 a 4 semanas, porém este período é variável para cada pessoa. 
  • As cicatrizes não podem apanhar sol diretamente por um período de 18 meses. Utilize bloqueadores solares, mesmo quando estiverem cobertas.
  • O retorno às atividades habituais e ao trabalho varia de acordo com a resistência de cada indivíduo e ao tipo de profissão exercida, com uma média de 7 a 10 dias.
  • Obedeça à prescrição médica. Só utilize medicações prescritas pelo seu médico. Não fazer uso de medicamentos, pomadas, cremes ou massagens indicadas por vizinhos, amigos ou outras pessoas, por mais inofensivas que elas pareçam ser.

Retorne ao consultório para os curativos subsequentes e acompanhamento pós-cirúrgico, nos dias e horários estipulados.

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Blefaroplastia com reposicionamento de bolsas de gordura https://marcelascarpa.com.br/blefaroplastia-com-reposicionamento-de-bolsas-de-gordura/ https://marcelascarpa.com.br/blefaroplastia-com-reposicionamento-de-bolsas-de-gordura/#comments Fri, 17 May 2024 20:11:20 +0000 https://marcelascarpa.com.br/?p=14749 As bolsas de gordura nas pálpebras são estruturas naturais que desempenham um papel importante na aparência e funcionalidade ocular. Localizadas ao redor dos olhos, essas bolsas de gordura ajudam a fornecer suporte e volume à área periocular.

Com o passar do tempo e o processo natural de envelhecimento, diversas mudanças ocorrem nessa região, afetando as bolsas de gordura das pálpebras. Algumas das alterações mais comuns incluem:

  • Perda de elasticidade da pele e de estruturas subjacentes: com o envelhecimento, a pele e as estruturas ao redor dos olhos perdem elasticidade e firmeza devido à diminuição na produção de colágeno e elastina. Isso resulta na flacidez e no excesso de pele percebido nas pálpebras, agravando a aparência das bolsas de gordura.
  • Herniação das bolsas de gordura: à medida que os tecidos ao redor dos olhos enfraquecem, as bolsas de gordura subjacentes podem tornar-se mais proeminentes, criando um aspecto de inchaço ou de bolsas sob os olhos. Esse fenômeno é exacerbado pela perda de suporte estrutural na área.
  • Acúmulo de líquidos: com o tempo, o acúmulo de líquidos pode tornar-se mais evidente nas pálpebras inferiores, contribuindo para a aparência de bolsas inchadas. Fatores como genética, estilo de vida e exposição ao sol podem influenciar a gravidade dessas mudanças.
  • Redefinição da estrutura óssea e tecidual: alterações na estrutura óssea e tecidual ao redor dos olhos também ocorrem com o envelhecimento, resultando em reabsorção do osso e perda de volume em áreas específicas, o que pode afetar a aparência palpebral.

Qual a diferença entre blefaroplastia convencional e a blefaroplastia com reposicionamento de bolsas de gordura?

A blefaroplastia convencional foca na remoção do excesso de pele e das bolsas de gordura herniada ao redor dos olhos. Já a blefaroplastia com reposicionamento de bolsas de gordura inclui a realocação estratégica de algumas dessas bolsas para preenchimento de olheiras (sulco palpebromalar), permitindo um rejuvenescimento adicional em alguns pacientes selecionados.

Se quiser ler mais sobre a blefaroplastia convencional clique aqui (COLOCAR LINK PARA https://marcelascarpa.com.br/cirurgias-e-procedimentos/blefaroplastia-cirurgia-das-palpebras/ )

Qual a indicação para a blefaroplastia com reposicionamento de bolsas de gordura?

Esta técnica é indicada para pacientes que possuem um sulco palpebromalar (ou a conhecida “olheira funda”) associado a uma herniação de bolsas de gordura das pálpebras inferiores.

Qual o tipo de anestesia utilizado durante a cirurgia?

A cirurgia pode ser realizada sob anestesia local e sedação ou anestesia geral. É uma indicação conjunta entre o cirurgião e seu anestesista de confiança, levando em conta as comorbidades do paciente, o tempo cirúrgico e associação a outros procedimentos.

Quanto tempo dura a cirurgia?

Normalmente, em torno de 90 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar este tempo. Entretanto, o ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de centro cirúrgico. Esta permanência envolve também o período de preparo anestésico e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

Qual o período de internação?

Em média de 6 a 12 horas, podendo estender-se de acordo com cada paciente e/ou procedimentos associados.

Há dor no pós-operatório?

O desconforto é geralmente controlado com analgésicos prescritos. Pacientes relatam sensação de aperto e, ocasionalmente, leve dor, que tende a diminuir rapidamente nos primeiros dias.

Os olhos ficam muito inchados? Por quanto tempo?

O edema varia de paciente para paciente, sendo os 3 primeiros dias pós cirúrgicos os de maior desconforto. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias. 

É importante salientar que a técnica de reposicionamento de bolsas de gordura apresenta, em geral, um inchaço inicial mais evidente quando comparado à técnica clássica de ressecção das bolsas herniadas.

Porém, em ambas as cirurgias, somente após o 3º mês é que poderemos dizer que o edema terá aspecto residual.

A recuperação é pior quando comparada à blefaroplastia clássica, com ressecção de bolsas de gordura?

A recuperação varia de pessoa para pessoa. Porém, em geral, a blefaroplastia clássica apresenta uma evolução pós-operatória mais rápida e com menor edema. Apesar dos benefícios do reposicionamento das bolsas de gordura, a abordagem mais ampla da região pode acarretar em um edema (inchaço) mais prolongado e exigir cuidados pós-operatórios específicos.

Com quanto tempo verei meu resultado final?

Após o 3º mês já teremos um resultado praticamente definitivo, porém o resultado final poderá ser observado somente após 12 meses.

Onde localizam-se as cicatrizes?

As linhas de incisão da cirurgia de pálpebra são planejadas para deixar as cicatrizes bem escondidas dentro das estruturas naturais da região: nas dobras das pálpebras superiores e logo abaixo dos cílios, nas pálpebras inferiores. 

Nos casos em que não há flacidez, mas somente bolsas de gordura, é realizada uma incisão por dentro da pálpebra inferior, sem cicatrizes.

Recomendações pós-operatórias:

  • Evite esforços. Respeite os limites do seu corpo.
  • Realizar compressas de água filtrada gelada (ou chá de camomila gelado) sobre os olhos ajuda a diminuir o tempo de edema e proporciona certo conforto pós-operatório. Recomendamos sua utilização a cada 2 horas por 15 minutos, de 3 a 7 dias. Não usar gelo!
  • Alimentação normal (salvo em casos especiais). Recomendamos alimentação hiperproteica (carnes, ovos, leite), verduras (principalmente as verde-escuras, como espinafre, couve, brócolis, etc.), legumes e frutas. É importante alimentar-se de forma correta e equilibrada!
  • Utilize óculos escuros continuamente, protegendo-se da luz e do vento.
  • Não coce os olhos.
  • Não utilize maquiagem nos olhos durante pelo menos 1 mês.
  • Durma com a cabeceira elevada e barriga para cima.
  • Não se exponha ao sol ou iluminação fluorescente (bronzeamento artificial) enquanto apresentar equimoses (“roxos), pois elas podem se transformar em manchas, levando longos períodos para desaparecerem. Geralmente as equimoses somem em torno de 2 a 4 semanas, porém este período é variável para cada pessoa. 
  • As cicatrizes não podem apanhar sol diretamente por um período de 18 meses. Utilize bloqueadores solares!
  • O retorno às atividades habituais e ao trabalho varia de acordo com a resistência de cada indivíduo e ao tipo de profissão exercida, com uma média de 7 a 10 dias.
  • Obedeça à prescrição médica. Só utilize medicações prescritas pelo seu médico. Não fazer uso de medicamentos, pomadas, cremes ou massagens indicadas por vizinhos, amigos ou outras pessoas, por mais inofensivas que elas pareçam ser.

Retorne ao consultório para os curativos subsequentes e acompanhamento pós-cirúrgico, nos dias e horários estipulados.

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Blefaroplastia com suspensão do SOOF https://marcelascarpa.com.br/blefaroplastia-com-suspensao-do-soof/ https://marcelascarpa.com.br/blefaroplastia-com-suspensao-do-soof/#comments Fri, 17 May 2024 20:04:18 +0000 https://marcelascarpa.com.br/?p=14746 Qual a diferença entre blefaroplastia convencional e a blefaroplastia com suspensão do SOOF?

A blefaroplastia convencional foca na remoção de excesso de pele e gordura ao redor dos olhos. Já Blefaroplastia com suspensão do SOOF (Sub-Orbicularis Oculi Fat ou corpo adiposo infraorbital) visa, além do rejuvenescimento palpebral, a suspensão (elevação) da região das bochechas (região zigomática), com o objetivo de atenuar e melhorar o bigode chinês (sulco nasogeniano).

Mas, afinal o que é o SOOF e sua participação no envelhecimento facial? Qual o benefício da blefaroplastia com sua suspensão?

O SOOF é uma abreviação para ” Sub-Orbicularis Oculi Fat ou Corpo Adiposo Infraorbital”. Trata-se de uma camada de gordura localizada abaixo do músculo orbicular, na região ínfero-lateral dos olhos. É responsável por fornecer suporte e volume para essa área. 

Ao longo do tempo e com o processo natural de envelhecimento, o SOOF (da mesma forma que todas as camadas de gordura da face) sofre alterações, com atrofia e deslocamento inferior. Esse processo inicia-se, em geral, aos 40 anos e contribui para o aparecimento de sinais de envelhecimento, com o esvaziamento e esqueletização da região periocular. 

Na blefaroplastia com suspensão do SOOF, essa estrutura pode ser reposicionada, permitindo a restauração do contorno e volume da área ao redor dos olhos.

Se quiser saber mais sobre o envelhecimento da face clique aqui (LINK PARA https://marcelascarpa.com.br/envelhecimentofacial/)

Qual a indicação para blefaroplastia com suspensão do SOOF?

Esta técnica é recomendada para pacientes com excesso de pele palpebral associada à flacidez no terço médio da face.

Qual o tipo de anestesia utilizado nesse procedimento?

Geralmente, a blefaroplastia com suspensão do SOOF é realizada sob anestesia geral, garantindo conforto e segurança durante o procedimento.

Quanto tempo dura a cirurgia?

A blefaroplastia com suspensão do SOOF leva, em média, 2 a 3 horas para ser concluída. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar este tempo. Entretanto, o ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de centro cirúrgico. Esta permanência envolve também o período de preparo anestésico e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

Qual o período de internação?

Em média 12 horas, podendo estender-se de acordo com cada paciente e/ou procedimentos associados.

Há dor no pós-operatório?

É normal experimentar algum desconforto após a cirurgia, mas a dor é geralmente controlada com medicações prescritas na alta hospitalar.

Onde ficam posicionadas as cicatrizes?

As cicatrizes posicionam-se na margem dos cílios inferiormente, podendo estender-se até 1,5 cm lateralmente. Essa extensão, em geral, é posicionada coincidente a uma ruga natural. 

As cicatrizes são, portanto, muito similares à da blefaroplastia convencional.

A recuperação é pior quando comparada à blefaroplastia clássica, sem suspensão do SOOF?

Sim, a blefaroplastia com suspensão do SOOF envolve um período de recuperação mais prolongado pela sua abordagem mais profunda. Em geral, é possível retornar ao trabalho após 15 a 21 dias da cirurgia.

Os olhos ficam muito inchados após a cirurgia? Por quanto tempo?

O inchaço e o tempo de afastamento da blefaroplastia com suspensão de SOOF é maior, quando comparado à blefaroplastia tradicional ou mesmo ao lifting facial. Por esse motivo, essa é uma indicação de exceção em minha prática clínica.

Com quanto tempo verei meu resultado final?

Embora haja uma melhora visível nas primeiras semanas e meses, o resultado final da blefaroplastia com suspensão do SOOF é geralmente percebido após 6 meses a 1 ano de cirurgia, à medida que o inchaço diminui e os tecidos se acomodam.

RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS:

  • Evite esforços. Respeite os limites do seu corpo.
  • Realizar compressas de água filtrada gelada sobre os olhos ajuda a diminuir o tempo de edema e proporciona certo conforto pós-operatório. Recomendamos sua utilização a cada 2 horas por 15 minutos, de 3 a 7 dias. Não usar gelo!
  • Alimentação normal (salvo em casos especiais). Recomendamos alimentação hiperproteica (carnes, ovos, leite), verduras (principalmente as verde-escuras, como espinafre, couve, brócolis, etc.), legumes e frutas. É importante alimentar-se de forma correta e equilibrada!
  • Utilize óculos escuros continuamente, protegendo-se da luz e do vento.
  • Não coce os olhos.
  • Não utilize maquiagem nos olhos durante pelo menos 1 mês.
  • Durma com a cabeceira elevada e barriga para cima.
  • Não se exponha ao sol ou iluminação fluorescente (bronzeamento artificial) enquanto apresentar equimoses (“roxos), pois elas podem se transformar em manchas, levando longos períodos para desaparecerem. Geralmente as equimoses somem em torno de 2 a 4 semanas, porém este período é variável para cada pessoa. 
  • As cicatrizes não podem apanhar sol diretamente por um período de 18 meses. Utilize bloqueadores solares, mesmo quando estiverem cobertas.
  • O retorno às atividades habituais e ao trabalho varia de acordo com a resistência de cada indivíduo e ao tipo de profissão exercida, com uma média de 7 a 10 dias.
  • Obedeça à prescrição médica. Só utilize medicações prescritas pelo seu médico. Não fazer uso de medicamentos, pomadas, cremes ou massagens indicadas por vizinhos, amigos ou outras pessoas, por mais inofensivas que elas pareçam ser.

Retorne ao consultório para os curativos subsequentes e acompanhamento pós-cirúrgico, nos dias e horários estipulados.

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Cirurgia das pálpebras “gordinhas” – Blefaroplastia com Tratamento (Reposicionamento ou Retirada) do ROOF https://marcelascarpa.com.br/cirurgia-das-palpebras-gordinhas-blefaroplastia-com-retirada-do-roof/ Mon, 19 Feb 2024 16:46:48 +0000 https://marcelascarpa.com.br/?p=13827 O que é o ROOF (Retro-Orbicularis Oculus Fat)?

O ROOF, ou Gordura Retro-Orbicular dos Olhos, é um tecido fibrogorduroso localizado em um dos compartimentos de gordura da face, na região do supercílio (ou sobrancelha – Figura 2). Essa gordura tem uma distribuição específica na região superolateral dos olhos e desempenha um papel na estrutura e na aparência das pálpebras superiores, conferindo jovialidade ao olhar.

Figura 2. Posição esperada do ROOF

O que acontece com o ROOF durante o envelhecimento?

A região dos olhos está diretamente associas às características de envelhecimento ou jovialidade da pele. O ROOF pode apresentar um prolapso local como característica individual em jovens e presentes em algumas etnias (principalmente na população asiática, onde metade dos indivíduos não tem o sulco da pálpebra superior – evidenciando essa desproporção). Porém, com o processo de envelhecimento, o ROOF pode sofrer alterações, como proliferação ou atrofia. Essas alterações podem levar a uma piora na aparência da pálpebra superior, causando um aspecto edemaciado ou inchado. O envelhecimento geralmente resulta em perda de elasticidade da pele e dos tecidos, o que pode levar à protrusão ou ao afundamento do ROOF, contribuindo para as mudanças estéticas observadas no olhar.

Se quiser ler mais sobre o envelhecimento das pálpebras e os compartimentos de gordura da face, clique aqui.

Qual a indicação para blefaroplastia com retirada ou reposicionamento do ROOF?

A blefaroplastia com tratamento do ROOF é indicada para pacientes que apresentam flacidez excessiva na região das pálpebras superiores, especialmente quando há queda significativa da pele da testa (frontal), além da presença de gordura retro-orbicular desproporcional ou deslocada inferiormente. Isso pode resultar em um aspecto edemaciado local ou de volume na região da pálpebra superior, lateralmente.

Qual o tipo de anestesia utilizado nesse procedimento?

Geralmente, a blefaroplastia com tratamento (reposicionamento ou retirada) do ROOF pode ser realizada sob anestesia local com sedação intravenosa ou sob anestesia geral, dependendo das características específicas de cada paciente e da preferência do cirurgião.

Quanto tempo dura a cirurgia?

O tempo médio da cirurgia de blefaroplastia com tratamento do ROOF varia de 1,5 a 2,5 horas, dependendo da extensão do procedimento e da complexidade do caso, incluindo a sistematização da técnica.

Como é realizado o procedimento? As cicatrizes ficam evidentes?

A cirurgia é realizada através de uma incisão localizada no sulco palpebral superior (a mesma utilizada na blefaroplastia). As cicatrizes são posicionadas de forma que fiquem bem escondidas nas dobras naturais das pálpebras superiores (Figura 3).

A ressecção ou reposicionamento da gordura retro-orbicular dos olhos (ROOF), em conjunto com a blefaroplastia estética, consiste na capacidade de suavizar, redistribuir e reduzir o peso e o volume na região palpebral superior. Essa combinação cirúrgica é realizada em, aproximadamente, 90% das cirurgias da minha prática clínica atual.

Figura 3. Blefaroplastia superior (o tratamento do ROOF pode ser realizado através das mesmas incisões cirúrgicas)

Qual o período de intenação?

Em média de 6 a 12 horas (da mesma forma que a blefaroplastia clássica). Esse período pode se estender de acordo com cada paciente e/ou procedimentos associados.

Há dor no pós-operatório?

Durante o pós-operatório, é comum experimentar algum desconforto, mas a dor é geralmente controlada com medicamentos prescritos pelo cirurgião. Pacientes relatam que a maioria das sensações incômodas diminui consideravelmente nos primeiros dias.

Os olhos ficam muito inchados após a cirurgia? Por quanto tempo?

Inchaço é uma reação normal após a cirurgia, mas ele diminui rapidamente ao longo do tempo. Nos primeiros dias, é esperado um inchaço significativo, que gradualmente diminuirá ao longo das semanas seguintes. Geralmente, a maior parte do inchaço desaparece após as primeiras duas semanas, mas pode levar alguns meses para que todo o inchaço seja totalmente resolvido.

A recuperação é pior quando comparada à blefaroplastia clássica?

A recuperação da blefaroplastia com tratamento do ROOF pode envolver um período ligeiramente mais prolongado em comparação com a blefaroplastia clássica devido à abordagem adicional. No entanto, a recuperação varia de paciente para paciente, e o cirurgião plástico fornecerá orientações personalizadas para otimizar o processo de recuperação.

Com quanto tempo terei meu resultado final?

Os resultados finais da blefaroplastia com tratamento do ROOF se tornam mais evidentes à medida que o inchaço diminui e a cicatrização progride. Embora haja uma melhora notável nas primeiras semanas, é comum que os resultados finais possam ser observados após 6 a 12 meses de cirurgia.

Quais são as recomendações pós-operatórias?

  • Evite esforços. Respeite os limites do seu corpo.
  • Realizar compressas de água filtrada gelada ou chá de camomila gelado sobre os olhos ajuda a diminuir o tempo de edema e proporciona certo conforto pós-operatório. Recomendamos sua utilização a cada 2 horas por 15 minutos, de 3 a 7 dias. Não usar gelo!
  • Alimentação normal (salvo em casos especiais). Recomendamos alimentação hiperproteica (carnes, ovos, leite), verduras (principalmente as verde-escuras, como espinafre, couve, brócolis, etc.), legumes e frutas. É importante alimentar-se de forma correta e equilibrada!
  • Utilize óculos escuros continuamente, protegendo-se da luz e do vento.
  • Não coce os olhos.
  • Não utilize maquiagem nos olhos durante, pelo menos, 1 mês.
  • Durma com a cabeceira elevada e barriga para cima.
  • Não se exponha ao sol ou iluminação fluorescente (bronzeamento artificial) enquanto apresentar equimoses (“roxos), pois elas podem se transformar em manchas, levando longos períodos para desaparecerem. Geralmente as equimoses somem em torno de 2 a 4 semanas, porém este período é variável para cada pessoa.
  • As cicatrizes não podem apanhar sol diretamente por um período de 18 meses. Utilize bloqueadores solares, mesmo quando estiverem cobertas.
  • O retorno às atividades habituais e ao trabalho varia de acordo com a resistência de cada indivíduo e ao tipo de profissão exercida, com uma média de 7 a 10 dias.
  • Obedeça à prescrição médica. Só utilize medicações prescritas pelo seu médico. Não fazer uso de medicamentos, pomadas, cremes ou massagens indicadas por vizinhos, amigos ou outras pessoas, por mais inofensivas que elas pareçam ser.

Retorne ao consultório para os curativos subsequentes e acompanhamento pós-cirúrgico, nos dias e horários estipulados.

Se quiser ler o blog sobre o assunto clique aqui.

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Como tratar pálpebra gordinha/inchada? https://marcelascarpa.com.br/como-tratar-palpebra-gordinha-inchada/ Thu, 14 Jul 2022 18:52:49 +0000 https://marcelascarpa.com.br/?p=13492 A região dos olhos (periorbitária) está diretamente associada às características de envelhecimento ou jovialidade da face.

Excesso de pele, evidência de bolsas de gordura e ptose (queda) do ROOF promovem esse aspecto envelhecido e podem ser tratados cirurgicamente. 

Gordura retro-orbicular (ROOF)

A gordura retro-orbicular (ou ROOF) é um tecido adiposo que se localiza na região profunda do supercílio (ou sobrancelha). 

Com o processo do envelhecimento, ou mesmo como característica individual em jovens e prevalente em algumas etnias, esse tecido descende (cede), posicionando-se na região lateral da pálpebra superior. Seu prolapso apresenta-se como um aumento de volume local, conferindo à região um aspecto de “inchado” e “cansado”.

imagem retirada de roof dra marcela scarpa
Foto 1: Posição esperada do ROOF

Consequentemente, além da pele, as estruturas de gordura profundas também devem ser corrigidas. 

A cirurgia é realizada através de uma incisão localizada no sulco palpebral superior (a mesma utilizada na blefaroplastia). As cicatrizes são posicionadas de forma que fiquem bem escondidas nas estruturas da região.

A ressecção da gordura retro-orbicular do olho (ROOF) em conjunto com a blefaroplastia  estética consiste na capacidade de suavizar e reduzir o peso e o volume na região palpebral superior. Essa combinação cirúrgica é realizada em, aproximadamente, 90% das cirurgias palpebrais da minha prática clínica atual.

O procedimento dura, em média, 1h e o paciente tem alta hospitalar no mesmo dia.

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Foto 2: Blefaroplastia superior (a retirada de ROOF pode ser realizada através das mesmas incisões cirúrgicas.

A blefaroplastia é um dos procedimentos faciais mais realizados no mundo. Pacientes com queixas de olhos cansados, excesso de pele, pálpebras caídas ou olheiras, podem beneficiar-se do procedimento e/ou de outras abordagens que promovem o rejuvenescimento facial, como: lifting de supercílio, lasers ou peelings químicos e outros tratamentos na região periocular. Porém, suas indicações são distintas e dependem de um correto diagnóstico do problema a ser tratado. O exame físico e a sua indicação devem sempre ser realizados por um profissional capacitado.

Referências:

  1. May, J. Fearon, P. Zingarelli, Published 1 October 1990. Medicine Plastic and Reconstructive Surgery

Saldanha O. Lipoabdominoplastia. Rio de Janeiro:Di Livros; 2004.

Wang X, Wang H. Anatomical Study and Clinical Observation of Retro-orbicularis Oculi Fat (ROOF). Aesthetic Plast Surg. 2020 Feb;44(1):89-92.

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Ptose Palpebral: O Que Causa Excesso de Pele Flácida Nos Olhos Que Atrapalha a Visão? https://marcelascarpa.com.br/ptose-palpebral/ Tue, 30 Apr 2019 01:41:00 +0000 https://marcela.local/?p=11227 Ptose Palpebral caracteriza-se pela dificuldade do paciente em realizar a abertura dos olhos de maneira adequada.  A Ptose pode variar desde uma queda discreta até fechamento completo da pálpebra.

Além da pálpebra caída, outro sinal indicativo no exame físico pode ser o desalinhamento dos sulcos superiores.

Desalinhamento dos sulcos palpebrais. Foto exemplo: Google

As causas são categorizadas em congênitas ou adquiridas. É considerada congênita se presente ao nascimento ou diagnosticada no primeiro ano de vida. As adquiridas são ainda divididas em neurogênicas, mecânicas, traumáticas e miogênicas.

Ptose Palpebral Infantil

Ptose Palpebral Infantil. Foto exemplo: Google

Nesta condição, o bebê nasce com ptose devido a um problema de desenvolvimento envolvendo o músculo responsável pela abertura da pálpebra (músculo levantador).  Em aproximadamente 70% dos casos, a condição afeta apenas um olho.

Se a pálpebra encobrir parte do campo visual do bebê (ptose grave), a cirurgia reparadora deve ser feita para evitar a perda permanente da visão (ambliopia). Essa perda ocorre pela falta de estímulo suficiente para o desenvolvimento completo do campo visual.

Uma criança com Ptose Congênita pode inclinar a cabeça para trás, levantar o queixo ou levantar as sobrancelhas para tentar enxergar melhor. Com o tempo, esses movimentos podem prejudicar a postura e provocar complicações. Crianças com ptose apresentam maior incidência de ambliopia (em 14-23%), além de outros distúrbios do desenvolvimento, como miopiaastigmatismoanisometropia, estrabismo e também torcicolo.

Ptose em adultos

Pacientes que não apresentam a condição desde o nascimento,  apresentam a chamada Ptose Adquirida. Possui diversas causas, sendo as mais comuns listadas abaixo:

  •  Ptose Miogênica: causada por doença muscular local ou sistêmica (do corpo), como a miastenia gravis.

miastenia gravis é um distúrbio raro que afeta a maneira como os músculos respondem aos impulsos nervosos. Pode causar fraqueza muscular progressiva, não apenas nas pálpebras, mas também nos músculos faciais, braços, pernas e outras partes do corpo.

envelhecimento é a causa mais comum de ptose miogênica. Nesse tipo de ptose, os efeitos da gravidade e do envelhecimento causam o estiramento ou desinserção do músculo levantador. Embora geralmente acometa ambos os olhos, a ptose pode ser assimétrica ou unilateral.

  • Ptose Neurogênica: como os músculos oculares são controlados pelos nervos, as condições que lesam o cérebro ou seus nervos cranianos podem causar ptose. Essas condições incluem acidente vascular, tumores e aneurisma cerebrais, além de danos relacionados ao diabetes, por exemplo.
  • Ptose Traumática: causada, como o nome diz, por um trauma ou cirurgia local com lesão do músculo levantador da pálpebra.
  • Ptose Mecânica: posição mais baixa da pálpebra por uma restrição local, como tumores ou cicatrizes. A função do músculo é normal.

Muitas vezes o paciente, de forma inconsciente, tenta compensar a ptose pela da contração da musculatura na fronte, levantando os supercílios e produzindo sulcos horizontais na testa.

Ainda há casos de Pseudoptose, que geralmente são confundidos com a ptose verdadeira. Podem ocorrer em qualquer idade, com mais frequência em pessoas acima de 50 anos. Causados por um excesso de pele que promove um aumento de peso nas pálpebras superiores, resultando assim na diminuição do campo visual superior e lateral. Essa, portanto, não é uma alteração de função propriamente dita, mas sim uma falsa percepção de dificuldade de abertura ocular provocada pela pele excedente.

Graus de Ptose Palpebral

É classificada como leve, moderada e grave:

  • Ptose leve, quando a margem palpebral superior se encontra 2 a 4 mm abaixo do limbo corneano (parte superior da íris – parte colorida do olho)
  • Ptose moderada, quando está 4 a 6 mm abaixo do limbo.
  • Ptose grave, quando está com posicionamento 6 mm ou mais abaixo do limbo corneano (cobre a pupila).
A: normal
B: ptose leve
C: ptose moderada
D: ptose severa/grave

Tratamentos

tratamento depende do grau de ptose e da sua causa. As opções terapêuticas geralmente consistem no reparo ou fortalecimento do músculo levantador da pálpebra superior.

suspensão frontal é o último recurso no seu tratamento. É realizada em graus severos quando a função do músculo levantador é pobre. Consiste na realização de uma conexão da pálpebra superior com o músculo frontal (da testa) do paciente, permitindo que a contração desta região auxilie na abertura do olho.

Em ptoses congênitas, a indicação de correção precoce existe, como dito acima, quando há obstrução do campo visual da criança, pelo risco de ambliopia. Em ptoses leves e moderadas, o tratamento pode ser realizado mais tardiamente.

Já o tratamento da pseudoptose é feito através da Elevação do Supercílio ou Blefaroplastia.

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Como Corrigir Olheiras Profundas? https://marcelascarpa.com.br/olheiras/ Mon, 25 Feb 2019 20:06:34 +0000 http://srv246.teste.website/~marcelascarpacom/?p=9055 Poucas horas de sono, uma rotina estressante e maus hábitos, podem contribuir para aparição das conhecidas manchas escuras que circundam os olhos: as olheiras.

Esses fatores não são unicamente responsáveis pelas manchas, mas agem como um gatilho. O cansaço, o envelhecimentoalergias, o excesso de sol, abuso de álcool, cigarro, má alimentação, alterações hormonais e genética podem agravar o problema.

O que causa as olheiras?

Apesar de sua aparência externa, fenômenos que ocorrem no organismo contribuem fortemente para o surgimento das olheiras.

De modo geral, as olheiras podem surgir pela alta concentração de melanina ou em decorrência da congestão dos vasos capilares na região dos olhos. Além disso, alterações anatômicas locais que produzem sombra na região inferior das pálpebras podem dar a falsa impressão da indesejada olheira.

O excesso de pigmentação nas pálpebras apresenta dois elementos principais:

– Vascular: pelo excesso de retenção de líquidos (edema), aumento ou maior exposição de vasos sanguíneos na região, com acúmulo de hemoglobina e/ou hemossiderina sendo, este último, responsável pela cor escura e azulada.

– Melânicas: excesso de melanina, o acúmulo dessa substância na epiderme é responsável por conferir cor acastanhada as olheiras. Tem como principais causas a hereditariedade, inflamação local e exposição solar.

Denominadas cientificamente de melanose periorbital, elas são resultado da pigmentação da pele. Sua ocorrência geralmente afeta pacientes de pele morena, o que remete ao caráter genético ou constitucional da condição.

Já indivíduos que, em comparação, possuem pele mais fina no local, podem ter mais chances de apresentar olheiras. Isso ocorre porque a pele fina permite maior visualização de vasos sanguíneos da região, dando aspecto azulado (e apresentando olheiras vasculares).

Assim, podemos concluir que a exposição solar excessiva e sem proteção piora a pigmentação local.

Já a menor circulação sanguínea na região palpebral aumenta a congestão dos capilares e pode agravar as olheiras.

A circulação venosa das pálpebras pode ser prejudicada por fatores como:

  • Envelhecimento
  • Flacidez cutânea
  • Privação de sono
  • Insônia
  • Tensão emocional
  • Bebidas Alcoólicas
  • Tabagismo
  • Uso de produtos inapropriados
  • Alterações hormonais
  • Má alimentação
  • Alergias

Podem também ter componente genético: algumas pesquisas mostram que descendências árabes, turcas, andinas e indianas são mais propensas a desenvolver a condição.

As chamadas olheiras “falsas” não são causadas por uma pigmentação da pele, mas sim por uma protrusão das bolsas de gordura das pálpebras inferiores, o que provoca uma sombra na região, dando aspecto enegrecido.

De acordo com a predominância desses elementos, as olheiras poderão assumir coloração diferente em cada paciente, o que também faz divergir as opções de tratamento.

Tratamentos para olheiras

Porém, antes de qualquer indicação de procedimento estético, um médico capacitado deve diagnosticar a natureza das olheiras.

Cremes clareadores possuem aspecto positivo na atenuação de olheiras pigmentares.

O tratamento ainda pode ser potencializado através de procedimentos médicos como os peelings químicospreenchimento com ácido hialurônico, aplicação de luz intensa pulsada e outros lasers como CO2 fracionadomicroagulhamento por exemplo.

A estratégia de combate às olheiras deve ser individualizada e requer um acompanhamento periódico através de terapia de manutenção.

Conheça um pouco mais sobre os procedimentos que podem auxiliar no tratamento das olheiras:

Luz pulsada

Essa tecnologia proporciona resultados significativos no tratamento contra as olheiras pigmentares, de forma simples e rápida.

É um procedimento não invasivo, que se adapta ao tipo de pele dos pacientes.

A aplicação requer o uso de óculos de proteção, uma vez que feixes de luz são aplicados nas olheiras de modo que as células da pele possam absorvê-los.

É um tratamento indolor que pode gerar leve desconforto durante a aplicação.

Preenchimento

ácido hialurônico existe naturalmente no tecido conjuntivo, conferindo hidratação e viscosidade à pele. Sua produção diminui a medida que o organismo envelhece.

Essa substância possui propriedades que atraem e retém água, o que proporciona um efeito volumizador.

O procedimento de preenchimento das olheiras consiste na aplicação de ácido hialurônico nas camadas mais profundas pele para dar volume e estimular a produção de colágeno e elastina. É utilizada, portanto, para olheiras “falsas”, preenchendo o sulco formado abaixo da pálpebra inferior, com melhora da sombra local.

O procedimento é rápido, feito em consultório médico, com pouco inchaço e baixo risco de alergias ou inflamações na pele. Os resultados podem ser observados logo após a aplicação.

Cabe ressaltar que o preenchimento de olheiras costuma ter uma durabilidade de 12 a 18 meses. Após este período, o paciente deve retornar ao consultório para uma nova avaliação.

Para ler mais sobre o procedimento, clique aqui.

Peelings Químicos

Os peelings químicos são técnicas que promovem a renovação celular através da regeneração natural dos tecidos, auxiliando no clareamento da pele. Dentre muitas opções, o ácido tricloroacético é um dos mais utilizados.

Já ácido tioglicólico é indicado para tratar olheiras que tenham predominância do componente vascular. É uma substância que possui alta afinidade com o ferro, sendo capaz de atraí-lo, transportá-lo e eliminá-lo da hemossiderina, presente no sangue.

Quando aplicado, o peeling promove a regeneração da camada superior da pele, que deve surgir com um novo aspecto, mais uniforme e com textura mais fina.  Quanto mais profundo o peeling, mais cautelosa deve ser sua aplicação.

O tratamento deve ser realizado por um profissional especialista, e distribuído em sessões com intervalos de 7 a 15 dias.

Para ler mais sobre peeling químico, clique aqui.

Microagulhamento

microagulhamento ou indução percutânea de colágeno (IPCA) é uma técnica em que microtraumas são realizados na pele com auxílio de agulhas muito finas. Promove a formação de microcanais que facilitam a absorção e ação de substâncias aplicadas durante o procedimento (drug delivery). Essas microperfurações são responsáveis pela indução de um processo inflamatório local que resultam em estímulo de fibroblastos e fatores de crescimento , com a consequente produção de colágeno. A indicação e a região a ser tratada ditam o comprimento da agulha utilizada.

Nas olheiras, promove a remoção das camadas danificadas, melhora a circulação periférica, estimula o clareamento da região e a hidratação.

Para saber mais sobre microagulhamentoclique aqui.

Blefaroplastia

A cirurgia das pálpebras (chamada blefaroplastia) consiste em remoção do excesso de pele e tratamento das bolsas de gordura. Pode ser realizado nas pálpebras superiores, inferiores ou em ambas, dependendo da indicação de cada caso.

Para melhora das olheiras, as bolsas da pálpebra inferior são removidas ou reposicionadas, tratando as chamadas “olheiras falsas”, com melhora do sulco e atenuação da sombra local.

Para saber mais sobre a cirurgia, clique aqui.

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Conhecendo a Blefaroplastia https://marcelascarpa.com.br/conhecendo-a-blefaroplastia/ Mon, 26 Feb 2018 17:38:24 +0000 http://srv246.teste.website/~marcelascarpacom/?p=7887 As pálpebras, como todo nosso corpo, também passam pelo processo de envelhecimento. Essas alterações pode resultar em desconforto estético ou mesmo funcional, quando prejudicam o campo de visão.
Assim, a Blefaroplastia pode se benéfica nos seguintes casos:

  • Abaulamento e protrusão das bolsas de gordura das pálpebras superiores e inferiores;
  • Flacidez e excesso de pele;
  • Frouxidão das pálpebras inferiores.

O que é a Blefaroplastia?

A cirurgia conhecida como Blefaroplastia visa corrigir as pálpebras através da remoção do excesso de pele e o tratamento das bolsas de gordura. Pode ser realizado nas pálpebras superiores, inferiores ou em ambas, dependendo da indicação de cada caso.

Mas atenção! Esse procedimento tem por objetivo tratar a região das pálpebras e não corrige sobrancelhas caídas, pés de galinha ou manchas escuras sob os olhos. Neste caso, a associação da blefaroplastia com outros procedimentos, como a Elevação do Supercílio podem produzir resultados mais agradáveis.

Candidatos à Blefaroplastia

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), os pacientes ideais para o procedimento são:

  • Indivíduos saudáveis sem patologia que possa prejudicar a cicatrização ou aumentar o risco cirúrgico;
  • Não fumantes;
  • Indivíduos com perspectiva positiva e expectativas realistas sobre a cirurgia;
  • Indivíduos sem condições oculares graves.

Como funciona a Blefaroplastia?

A cirurgia pode ser realizada sob anestesia local e sedação ou anestesia geral e o período de internação do paciente geralmente dura entre 6 a 12 horas (considere as individualidades de cada caso).

O tempo médio de cirurgia é de 90 minutos, mas deve-se levar em consideração o tempo adicional do paciente no centro cirúrgico durante o período de preparo anestésico e recuperação pós operatória, além da possibilidade da associação com outros procedimentos durante a mesma cirurgia.

Não há indicação de idade ideal para esse procedimento, uma vez que fatores étnicos, familiares e ambientais podem influenciar no processo de envelhecimento e flacidez da pele.

Recuperação

Pode haver dor, inchaço e desconforto (principalmente nos 3 primeiros dias), tratados com compressa fria e analgésicos previamente prescritos na alta hospitalar (sempre sob orientação do seu cirurgião).

Os hematomas começam a regredir ao final dos 7 primeiros dias, e o edema terá aspecto residual ao final do 3º mês (quando poderão ser visto os primeiros sinais do resultado).

O resultado final é geralmente observado após 12 meses.

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