Dra. Marcela Scarpa

QUANDO NÃO APLICAR TOXINA BOTULÍNICA???

Quando Não Aplicar Toxina Botulínica?

O conteúdo descrito abaixo não tem como objetivo substituir a consulta médica, tem caráter informativo destinado aos indivíduos que tenham algum interesse em Cirurgia Plástica. Procure sempre um Cirurgião Plástico habilitado e devidamente registrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (http://www.cirurgiaplastica.org.br) e no Conselho Regional de Medicina de seu Estado (CRM).

A toxina botulínica é o procedimento estético não cirúrgico mais realizado em consultórios de cirurgia plástica, segundo dados da SBCP. Nos últimos anos, sua aplicação teve um aumento de 360%.

Sempre lemos a respeito de suas principais indicações mas, quando devemos evitá-la?

Não é incomum em minha prática contraindicar algum procedimento em meu consultório. Vou explicar as circunstâncias em que isso ocorre com a toxina.

As linhas frontais estendem-se horizontalmente na região da “testa”, e são resultados da contração dos músculos frontais que, além de levantar as sobrancelhas, ajudam na abertura das pálpebras superiores.

Essa contração é também responsável pela formação de rugas dinâmicas (ao movimento) e estáticas (que permanecem mesmo ao repouso muscular).

Pacientes com sobrancelhas baixas ou pesadas (ptose de supercílio), que possuem pequeno excesso de pele na pálpebra superior podem beneficiar-se do tratamento com a toxina botulínica. Isso porque o efeito resultante, com discreto arqueamento do supercílio, pode melhorar a região palpebral e suavizar o olhar.

No entanto, pacientes com sobrancelhas muito altas (simétricas ou assimétricas), rugas frontais muito aparentes, excesso de pele moderado a severo nas pálpebras ou pálpebras caídas, podem ser prejudicados com o tratamento isolado com a toxina.

Esses pacientes geralmente utilizam a musculatura frontal para compensar ou otimizar a abertura dos olhos. A aplicação da medicação, com a paralização da região, resulta no reposicionamento do supercílio e pode descompensar esse equilíbrio, com consequente queda das pálpebras e prejuízo da visão.

Nesses casos, a melhor opção é primeiro a correção da causa base, e pode envolver:

  • Blefaroplastia: indicada para os casos com excesso de pele predominante.
  • Correção de ptose palpebral: quando o principal problema é na abertura palpebral e nos músculos intrínsecos envolvidos na ação.
  • Cirurgias combinadas: quando a causa envolve ambos os fatores.

Após a correção da causa base, a toxina é bem-vinda para melhora do aspecto da região frontal (testa) e pés-de-galinha!

Se também quiser saber mais sobre suspensão cirúrgica de supercílio, acesse o link: https://marcelascarpa.com.br/elevacao-do-supercilio/

Este texto é de autoria da Dra. Marcela Benetti Scarpa e toda e qualquer forma de reprodução e/ou veiculação somente será permitida mediante prévia autorização por escrito e com indicação de fonte, do contrário, poderá consistir em violação de direitos autorais, conforme a Lei 9.610/98, passível da adoção das medidas cíveis e criminais pertinentes. Para mais informações, acessem nossa Política de Proteção aos Direitos Autorais.

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