O conteúdo descrito abaixo não tem como objetivo substituir a consulta médica, tem caráter informativo destinado aos indivíduos que tenham algum interesse em Cirurgia Plástica. Procure sempre um Cirurgião Plástico habilitado e devidamente registrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (http://www.cirurgiaplastica.org.br) e no Conselho Regional de Medicina de seu Estado (CRM).
O microagulhamento, ou indução percutânea de colágeno (IPCA), é uma técnica em que microtraumas são realizados na pele com o auxílio de agulhas muito finas. O procedimento promove a formação de microcanais, facilitando a absorção e a ação de substâncias aplicadas durante o procedimento (drug delivery). Essas microperfurações induzem um processo inflamatório local que estimula os fibroblastos e fatores de crescimento, resultando na produção de colágeno. A indicação e a área a ser tratada determinam o comprimento da agulha utilizada.
O microagulhamento pode ser realizado de duas formas:
As principais indicações são:
Sim. Estudos comprovam que o microagulhamento ajuda na penetração de substâncias ativas aplicadas durante o procedimento, promovendo uma absorção mais rápida, bem distribuída e em maior quantidade. Essa técnica é chamada de drug delivery. A escolha da substância aplicada varia conforme a indicação do tratamento.
O tempo de cada sessão depende da extensão e da área a ser tratada. Geralmente, o procedimento é realizado em consultório sob anestesia local, com creme ou bloqueio. Também pode ser associado a outros procedimentos, em centro cirúrgico, sob sedação. O microagulhamento deve ser feito em ambiente estéril e com cuidadosa antissepsia local.
Nem todos os rollers comprados para uso domiciliar são eficazes, pois atingem apenas as camadas mais superficiais da pele (com profundidade máxima de 1 mm). É importante estar atento ao uso correto e à antissepsia adequada para evitar danos, lesões e infecções indesejadas.
Sim, o procedimento pode causar desconforto, especialmente quando são usadas agulhas de 2 mm ou mais. Esse desconforto pode ser minimizado com o uso de anestésicos tópicos (creme aplicado 30 minutos antes do procedimento) ou injetáveis (bloqueio local).
A principal ação do microagulhamento é mecânica, enquanto o laser, também utilizado para rejuvenescimento, age por meio de calor (ação térmica). A vantagem do microagulhamento é a segurança em pacientes com fototipos mais altos (peles morenas e negras), proporcionando uma recuperação mais rápida e resultados semelhantes. Além disso, é seguro para qualquer região do corpo.
O número mínimo recomendado é de 3 sessões para alcançar um resultado perceptível. No entanto, esse número pode variar conforme a indicação, a região tratada e a resposta individual de cada paciente. O intervalo entre as sessões deve ser de 45 a 60 dias.
Após o procedimento, a área tratada pode ficar avermelhada e, em alguns casos, com pequenos sangramentos, que cessam rapidamente. A vermelhidão geralmente melhora em 3 a 4 dias. Como a recuperação é relativamente rápida, não há necessidade de afastamento das atividades diárias (não há downtime).
Os resultados começam a ser percebidos após 2 a 3 meses do procedimento, tempo necessário para a neocolagênese. A melhora é progressiva com o passar das sessões. Se não houver uma melhora significativa após a quinta sessão, outras alternativas devem ser consideradas.
O microagulhamento é contraindicado para: