O conteúdo descrito abaixo não tem como objetivo substituir a consulta médica, tem caráter informativo destinado aos indivíduos que tenham algum interesse em Cirurgia Plástica. Procure sempre um Cirurgião Plástico habilitado e devidamente registrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (http://www.cirurgiaplastica.org.br) e no Conselho Regional de Medicina de seu Estado (CRM).
A dermolipectomia dos membros inferiores é uma cirurgia que consiste na remoção do excesso de pele das coxas, podendo ou não ser associada à lipoaspiração. Esse procedimento é indicado para pacientes que apresentam flacidez e excesso de pele após grande perda de peso ou devido às mudanças corporais associadas ao envelhecimento. Nessas situações, há uma predominância de pele em relação à gordura nessa região.
Em casos selecionados, onde há apenas acúmulo de gordura sem excesso significativo de pele (lipodistrofia), pode ser indicada apenas a lipoaspiração local.
Sim, existem diferentes técnicas para a realização desta cirurgia. A escolha da técnica depende da quantidade de pele a ser removida e do grau de flacidez, resultando em diferentes tipos de cicatrizes. Essas cicatrizes são planejadas para serem o mais discretas possível, mas nem sempre podem ser completamente ocultadas pelas roupas. O formato e a localização das cicatrizes variam de acordo com a técnica utilizada:
A cirurgia dura, em média, de 3 a 5 horas, podendo aumentar se for associada à lipoaspiração.
Nos primeiros meses, as coxas podem apresentar insensibilidade relativa e períodos de inchaço, que devem regredir espontaneamente. Durante essa fase, as coxas podem apresentar um aspecto “esticado”, “plano” e/ou com algumas irregularidades, além de áreas mais edemaciadas que outras. Com o passar dos meses, o resultado definitivo vai sendo alcançado gradualmente. Não se deve considerar o resultado como definitivo antes de 12 a 18 meses de pós-operatório. Tratamentos complementares com esteticistas ou fisioterapeutas, aliados a uma dieta balanceada e à prática de exercícios físicos, podem melhorar consideravelmente o resultado final, sempre sob a orientação do cirurgião plástico. A modelagem muscular também é importante para o novo contorno corporal.
O tempo de internação depende da evolução do pós-operatório, das comorbidades do paciente e dos procedimentos associados.
A dor é mais intensa nos primeiros dois ou três dias, mas melhora gradativamente. O desconforto é facilmente manejado com o uso de medicações analgésicas prescritas, desde que as orientações médicas sejam seguidas corretamente.
O tempo de retorno às atividades varia conforme o tipo de atividade, a quantidade de gordura retirada, a extensão do excesso de pele removido, a evolução do pós-operatório e a resistência individual à dor. Geralmente, é recomendado repouso maior nos primeiros dias. A maioria dos pacientes retorna ao trabalho entre o 21º e o 30º dia. Atividades físicas leves podem ser iniciadas a partir do 30º dia, aumentando gradativamente conforme a evolução de cada caso e sempre sob a supervisão do cirurgião plástico.
Retorne ao consultório para os curativos subsequentes e o acompanhamento pós-cirúrgico nas datas e horários estipulados.