Dra. Marcela Scarpa

O Que é a Mamoplastia Híbrida ou Composta?

O Que é a Mamoplastia Híbrida ou Composta?

O conteúdo descrito abaixo não tem como objetivo substituir a consulta médica, tem caráter informativo destinado aos indivíduos que tenham algum interesse em Cirurgia Plástica. Procure sempre um Cirurgião Plástico habilitado e devidamente registrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (http://www.cirurgiaplastica.org.br) e no Conselho Regional de Medicina de seu Estado (CRM).

            A mamoplastia de aumento é a cirurgia mais realizada no mundo. Segundo dados da ISAPS (Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica), em 2019 foram realizados 1,8 milhão de procedimentos. Esse número representa um aumento de 6,1% em relação a 2018.

            Mamoplastia híbrida ou composta nada mais é do que a associação da mamoplastia de aumento com implante de silicone, combinada com enxerto de gordura.

            Depois da colocação do implante de silicone, a gordura é retirada de regiões de acúmulo localizado da própria paciente, através de uma lipoaspiração. Após esse procedimento, ela passa por um processo de preparo e é injetada na região das mamas. Esse processo permite um resultado mais refinado e natural, com melhor contorno estético.

Quais as indicações?

  • assimetrias mamárias de volume ou forma, de difícil correção, mesmo com colocação de volumes diferentes de implantes
  • pacientes muito magras, como alternativa à colocação da prótese em plano submuscular – evita, assim, o aspecto de prótese muito marcada, comum ao plano subgandular nesse biotipo de pacientes (lembrando que a mesma deve ter uma região de gordura localizada, que sirva de área doadora para retirada)  
  • em mamoplastias de aumento clássicas, para corrigir pequenas depressões e assimetrias, ou mesmo para um contorno mais suave e natural entre o tórax e o cone mamário
  • na correção de mamas tuberosas
  • em reconstrução de mama , para melhora do formato e maior naturalidade após a colocação do implante
  • em reconstrução de mama, após radioterapia, para melhora da qualidade da pele
  • em pacientes que já possuem prótese de mamas e desejam melhorar o contorno (nesse caso, é possível associar a enxertia de gordura a uma prótese já existente)

É importante ressaltar que, quando a lipoenxertia é realizada, uma parcela da gordura infiltrada (entre 30 a 70%) será reabsorvida. Assim, é possível que, durante a cirurgia, seja feita uma supercorreção do volume local, esperando essa absorção futura. Essa perda de volume ocorre dentro dos 3 primeiros meses de pós-operatório. O restante será integrado e mantido no local de tratamento. Este volume final também poderá oscilar de acordo com o peso da paciente.

Quais os exames necessários para cirurgia?

            O preparo pré-operatório é o mesmo da mamoplastia de aumento. Requer avaliação clinica geral (histórico da paciente, exames laboratoriais e cardiológicos) e avaliação minuciosa da mama, que exclua qualquer comorbidade impeditiva ao procedimento.

            Exames de imagem da mama, como ultrassom e mamografia, são também importantes para controle e seguimento pós-operatório, já que a gordura poderá resultar em cistos benignos (que não causarão nenhum impacto ou prejuízo futuro). Esses não interferem nos exames de rotina ou seguimento ginecológico da paciente.

E quanto a recuperação pós operatória?

A recuperação pós-operatória não difere de uma mamoplastia de aumento simples.

Se quiser ler mais sobre o mamoplastia de aumento, clique aqui.

Este texto é de autoria da Dra. Marcela Benetti Scarpa e toda e qualquer forma de reprodução e/ou veiculação somente será permitida mediante prévia autorização por escrito e com indicação de fonte, do contrário, poderá consistir em violação de direitos autorais, conforme a Lei 9.610/98, passível da adoção das medidas cíveis e criminais pertinentes. Para mais informações, acessem nossa Política de Proteção aos Direitos Autorais.

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