As pálpebras, como todo nosso corpo, também passam pelo processo de envelhecimento. Essas alterações pode resultar em desconforto estético ou mesmo funcional, quando prejudicam o campo de visão.
Assim, a Blefaroplastia pode se benéfica nos seguintes casos:
- Abaulamento e protrusão das bolsas de gordura das pálpebras superiores e inferiores;
- Flacidez e excesso de pele;
- Frouxidão das pálpebras inferiores.
O que é a Blefaroplastia?
A cirurgia conhecida como Blefaroplastia visa corrigir as pálpebras através da remoção do excesso de pele e o tratamento das bolsas de gordura. Pode ser realizado nas pálpebras superiores, inferiores ou em ambas, dependendo da indicação de cada caso.
Mas atenção! Esse procedimento tem por objetivo tratar a região das pálpebras e não corrige sobrancelhas caídas, pés de galinha ou manchas escuras sob os olhos. Neste caso, a associação da blefaroplastia com outros procedimentos, como a Elevação do Supercílio podem produzir resultados mais agradáveis.
Candidatos à Blefaroplastia
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), os pacientes ideais para o procedimento são:
- Indivíduos saudáveis sem patologia que possa prejudicar a cicatrização ou aumentar o risco cirúrgico;
- Não fumantes;
- Indivíduos com perspectiva positiva e expectativas realistas sobre a cirurgia;
- Indivíduos sem condições oculares graves.
Como funciona a Blefaroplastia?
A cirurgia pode ser realizada sob anestesia local e sedação ou anestesia geral e o período de internação do paciente geralmente dura entre 6 a 12 horas (considere as individualidades de cada caso).
O tempo médio de cirurgia é de 90 minutos, mas deve-se levar em consideração o tempo adicional do paciente no centro cirúrgico durante o período de preparo anestésico e recuperação pós operatória, além da possibilidade da associação com outros procedimentos durante a mesma cirurgia.
Não há indicação de idade ideal para esse procedimento, uma vez que fatores étnicos, familiares e ambientais podem influenciar no processo de envelhecimento e flacidez da pele.
Recuperação
Pode haver dor, inchaço e desconforto (principalmente nos 3 primeiros dias), tratados com compressa fria e analgésicos previamente prescritos na alta hospitalar (sempre sob orientação do seu cirurgião).
Os hematomas começam a regredir ao final dos 7 primeiros dias, e o edema terá aspecto residual ao final do 3º mês (quando poderão ser visto os primeiros sinais do resultado).
O resultado final é geralmente observado após 12 meses.