#TratamentoFacial – Dra. Marcela Scarpa https://marcelascarpa.com.br Transformando vidas com excelência e cuidado especializado Mon, 25 Nov 2024 20:15:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://marcelascarpa.com.br/wp-content/uploads/2024/07/cropped-Favicon-Marcela-Scarpa-32x32.png #TratamentoFacial – Dra. Marcela Scarpa https://marcelascarpa.com.br 32 32 Olheiras Profundas – Como tratar: Deformidade do sulco Nasojugal (tear trough) – Tipos e Opções de tratamento https://marcelascarpa.com.br/olheiras-profundas-como-tratar-deformidade-do-sulco-nasojugal-tear-trough-tipos-e-opcoes-de-tratamento/ https://marcelascarpa.com.br/olheiras-profundas-como-tratar-deformidade-do-sulco-nasojugal-tear-trough-tipos-e-opcoes-de-tratamento/#respond Tue, 23 Jul 2024 17:21:38 +0000 https://marcelascarpa.com.br/?p=15233 O que é o tear trough ou sulco nasojugal?

É uma depressão inestética que ocorre na região da pálpebra inferior. Essa região confere um aspecto cansado ao olhar, e pode ocorrer em jovens.

Um dos itens mais importantes que conferem a beleza ao olhar é a transição suave entre a pálpebra e a bochecha.

Entretanto, seu tratamento é desafiador.

Como surgiu esse termo?

O termo “tear trough” (ou “goteira lacrimal”, em tradução livre) foi primeiramente descrito para se referir ao desenvolvimento dessa depressão visível ao longo do terço médio da pálpebra inferior.

Porém, o uso contemporâneo do termo refere-se à uma gama variável de deformidades na junção pálpebromalar, resultado de mudanças complexas relacionadas à idade.

Quais as causas do tear trough?

As causas podem ser constitucionais (ou seja, pela anatomia facial da própria pessoa) ou pelo envelhecimento.

As causas constitucionais incluem adesões da musculatura e outras estruturas palpebrais ao osso da órbita, causando essa depressão aparente sem a frouxidão tecidual.

Já durante o envelhecimento, ocorre uma frouxidão das estruturas faciais como um todo, com descenso da gordura da pálpebra. Visualmente, isso cria um aumento aparente na profundidade da “olheira”. O descenso inferior é limitado pela forte e direta adesão do músculo palpebral à parte óssea da sua região medial – essa queda das estruturas ocorre progressivamente, criando um aumento na profundidade, bem como no comprimento do tear trough. Com o aumento da magnitude do descenso, um sulco se desenvolve lateral e inferiormente ao inchaço da gordura central da pálpebra — o sulco palpebromalar. Este último cria uma demarcação visível e divisão da junção pálpebra-bochecha lateralmente.

– Tríade do sulco nasojugal: associação de várias características anatômicas que dão origem à deformidade tear trough (figura 2):

Figura 2. Tríade do sulco nasojugal.

  1. Herniação de gordura orbital
  1. Ligamento de sustentação do orbicular fortemente aderido ao longo do arcus marginalis (ou rebordo da órbita)
  1. Ptose malar (queda malar)


Quais os possíveis tratamentos?

A correção dessa deformidade é desafiadora. Pode incluir procedimentos direcionados ao rejuvenescimento tanto da pálpebra inferior quanto da área média da bochecha, dependendo de sua gravidade. Em pacientes mais jovens (que possuem sulco nasojugal causado apenas por variações anatômicas) o tratamento consiste, geralmente, em preenchimento da goteira com ácido hialurônico ou lipoenxertia.

Em pacientes que apresentam a deformidade causada pelo envelhecimento, o tratamento depende do seu grau (figura 3). 

Porém, além do envelhecimento orbitário, toda a face média deve ser avaliada a fim de indicar a melhor forma.

Figura 3

– Classe I: “Deformidade do sulco nasojugal” ou “tear trough”: sulco nasojugal proeminente (pode ser constitucional).

– Classe III: Sulco nasojugal confluente com o sulco palpebromalar (depressão proeminente na região entre a pálpebra e a bochecha), na parte lateral da órbita inferior).


Classificação do envelhecimento da pálpebra e face média

Figura 3. Envelhecimento da face média e órbita

Deformidade

Grau 0

Sem linhas mediais ou laterais. O contorno é liso e jovem; nenhuma transição na junção palpebromalar.

Grau I

A linha medial ou sombra é leve ou sutil. A junção palpebromalar tem uma transição lateral suave.

Grau II

A junção palpebromalar mostra uma proeminência moderada, estendendo-se de medial a lateral.

Grau III

A junção palpebromalar mostra uma proeminência severa, com um degrau óbvio entre órbita e bochecha.

Grau IV

Deformidades mais graves são caracterizadas por mudanças que não se limitam à pálpebra.


OK, já entedi que depende do envelhecimento, mas enfim, qual o melhor tratamento para cada fase?

Casos mais leves e moderados (graus I e II) podem ser tratados com procedimentos menos invasivos com injetáveis: preenchimentos faciais, bioestimuladores de colágeno para melhora da firmeza de pele e tecnologias.

Pacientes que claramente se beneficiariam da cirurgia são aqueles com herniação de gordura orbital e significativa flacidez da pele (casos de envelhecimento mais avançados). As opções a serem avaliadas são: blefaroplastias com ressecção ou reposicionamento de bolsas de gordura, suspensão de SOOF ou lifting facial

Os tratamentos minimamente invasivos e cirúrgicos podem ser combinados, variando caso a caso.

Assim, a indicação do melhor tratamento deve sempre ser individualizada, após uma avaliação e exame físico completo realizado por um médico especialista.

Se quiser saber se seu cirurgião plástico é credenciado na SBCP clique aqui ou veja se ele possui o RQE (registro de qualificação de especialidade) em cirurgia plástica no CFM — clique aqui.

Para finalizar, eu já falei sobre as olheiras pigmentares em um blog anterior, se quiser relembrar, clique aqui.

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O Que São Festoons Malares e Como Tratá-los? https://marcelascarpa.com.br/festoon-malar/ Sat, 01 Jun 2019 18:26:43 +0000 http://srv246.teste.website/~marcelascarpacom/?p=9171 Saiba o que é e o que causa o abaulamento da pele dessa região

O que são Festoons?

O termo “festoon” deriva originalmente da palavra italiana “festone” – um tipo de decoração que fica pendente entre dois pontos, com uma ondulação no meio.  Da mesma forma, os festoons malares surgem como uma bolsa de pele abaixo dos olhos, numa junção entre a pálpebra inferior e a bochecha.

É, assim, um conjunto de dobras de pele, frouxidão ligamentar, muscular e edema (inchaço) crônico em diferentes proporções.

O principal fator para seu desenvolvimento é a frouxidão do ligamento local (ligamento malar) que favorece o acúmulo de líquido na região (edema). Com o inchaço crônico, associado ao enfraquecimento e degeneração do músculo orbicular dos olhos (causando dobras na pele) forma-se o festoon.

Os festoons podem ser de grau leve, moderado ou severo.

O que causa o Festoon?

Ainda não são totalmente claras as razões que levam ao enfraquecimento muscular da região, mas acredita-se que sejam multifatoriais.

“Os festons desenvolvem-se devido a razões como genética, danos causados ??pelo sol, envelhecimento e uma deficiente drenagem linfática. Como resultado, ao longo do tempo, a área estrutural abaixo da superfície da pálpebra sofre danos em suas fibras elásticas, causando enfraquecimento da pele, e levando a uma lacuna onde podem ocorrer edemas ”, diz o cirurgião plástico Dr. Joseph Cruise, de Orange County.

“Malar mounds” também é um termo frequentemente usado de forma similar com Festoons, mas corresponde tecnicamente a um grau menor de edema e flacidez de pele.

Prevenção e Tratamentos

Como pode-se imaginar, uma alteração com múltiplas causas não possui um tratamento simples.

Para cada alteração anatômica é necessário à elaboração de uma técnica precisa.

Existem várias abordagens cirúrgicas e não cirúrgicas para seu tratamento. Sua aplicação em conjunto ou de forma isolada pode ser benéfico para o paciente, desde que indicados por um especialista.

Menos invasivos:

Mudança de Hábitos

Hábitos de vida saudáveis ajudam a prevenir a formação ou piora dos festoons já estabelecidos. Deve-se evitar ingestão alcoólica, cessar o tabagismo, ter uma dieta equilibrada e com pouco sal, além da prática de atividade física e boas noites de sono.

Proteção solar

Danos causados ??pela exposição solar é um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento do Festoon. Proteger-se da exposição excessiva pode prevenir ou retardar seu desenvolvimento.

É importante notar que nenhuma quantidade de filtro solar funciona como um tratamento para Festoons já estabelecidos.

Drenagem linfática facial

Drenagens linfáticas da região melhoram o edema (inchaço) e são opção para festoons leves a moderados. Porém, exigem sessões de manutenção frequentes e não funcionam como tratamento definitivo.

Laser

resurfacing a laser é uma modalidade de tratamento estabelecida (laser COe Erbium:YAG). Age induzindo pequenas lesões controladas, estimulando a produção de colágeno e maior firmeza da pele. São indicados para festoons leves e moderados. Possui um downtime (período de afastamento de atividades) variável de acordo com o tipo e potência utilizada.

Embora o resurfacing (rejuvenescimentoa laser possa melhorar os Festoons, raramente tem poder de cura. Em graus mais severos, os resultados obtidos são inferiores à cirurgia.

Para o tratamento de Festoons, os tipos de laser mais utilizados são o de dióxido de Carbono (CO2) e Erbium:YAG.

Saiba mais sobre o Laser de CO2 Fracionado.

Radiofrequência

O conceito por trás da terapia por radiofrequência é um pouco semelhante ao resurfacing a laser: a indução de uma lesão controlada que resulta em uma pele mais firme através do estímulo de colágeno. A diferença é que, em vez de usar um laser, é utilizado um dispositivo que emite ondas de radiofrequência que, por sua vez, produzem um aquecimento da pele.

A terapia por radiofreqüência compartilha as limitações do tratamento a laser, mas tem um período de recuperação mais curto.

Peelings Químicos

Os peelings químicos são substâncias que, quando aplicadas na pele, provocam a descamação e renovação tecidual. A nova camada de pele formada apresenta-se mais firme e suave. Alguns médicos recomendam peelings químicos para Festoons leves.

Aplicações de ácido hialurônico

ácido hialurônico (HA) é um preenchedor injetável muito utilizado, sendo recomendado por alguns médicos para preencher e dar sustentação ao tecido ao redor de Festoons mais leves. As aplicações de Ácido Hialurônico não tratam o Festoon, mas permitem uma camuflagem da região.

Abordagens Cirúrgicas

Embora os métodos anteriores possam ser eficazes em alguns casos, as opções cirúrgicas geralmente oferecem um tratamento mais apropriado e com menor taxa de recidivas.

Os graus moderados e leves podem ser tratados com uma transposição de tecido saudável, enquanto o grau mais severo é tratado pela excisão direta do tecido degenerado.

Os pacientes que apresentam bolsas de gordura palpebrais e Festoons são geralmente aconselhados a tratá-los de forma conjunta, já que remover apenas as bolsas palpebrais pode ressaltar a aparência dos Festoons.

Blefaroplastia ou Cirurgia das Pálpebras

As técnicas clássicas de blefaroplastia têm como finalidade aprimorar e corrigir a função, a forma e o aspecto estético das pálpebras (se quiser saber mais sobre a cirurgia, clique aqui).

Para o tratamento conjunto dos festoons, pode-se realizar, desde excisão direta da lesão (como dito acima), até uma suspensão do terço inferior da face, pela progressão da blefaroplastia inferior através do rebordo ósseo da órbita, atingindo a bochecha e os ossos malares. Por esse acesso estendido, os ligamentos podem ser reposicionados e reparados por suturas locais e o tecido excedente e degenerado, ressecado.

indicação cirúrgica adequada deve ser individualizada de acordo com os fatores causais predominantes e gravidade da redundância de pele e edema.

A recuperação pode demorar algumas semanas, sendo possível notar alguma vermelhidão ou inchaço durante esse período.

Facelift

Outra técnica cirúrgica muito utilizada para corrigir Festoons mais extensos, é o levantamento ou suspensão da face média, também conhecido como Facelift.

Nesta cirurgia, as estruturas são reposicionadas, a flacidez tecidual corrigida e o excesso de pele ressecado.

Outra opção terapêutica é a suspensão endoscópica (uma pequena sonda com uma câmera acoplada a ela – ótica) a qual, através de uma pequena incisão, são realizadas suturas para reposicionamento e reestruturação tecidual. Por ser uma cirurgia menos invasiva, a recuperação é geralmente mais rápida, com menor afastamento das atividades habituais.

Excisão Direta

excisão direta é uma opção para paciente com quantidades significativas de pele (festoons graves).

É realizada através da ressecção de um fuso local do excedente cutâneo. A cicatriz deste procedimento é geralmente mais aparente do que a dos procedimentos anteriores, mas de fácil camuflagem (acredite, em casos graves, a indicação é válida).

É importante que o paciente procure orientação especializada para o tratamento dos Festoons, para que possa garantir resultados harmoniosos e individualizados para seu caso.

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Como Corrigir Olheiras Profundas? https://marcelascarpa.com.br/olheiras/ Mon, 25 Feb 2019 20:06:34 +0000 http://srv246.teste.website/~marcelascarpacom/?p=9055 Poucas horas de sono, uma rotina estressante e maus hábitos, podem contribuir para aparição das conhecidas manchas escuras que circundam os olhos: as olheiras.

Esses fatores não são unicamente responsáveis pelas manchas, mas agem como um gatilho. O cansaço, o envelhecimentoalergias, o excesso de sol, abuso de álcool, cigarro, má alimentação, alterações hormonais e genética podem agravar o problema.

O que causa as olheiras?

Apesar de sua aparência externa, fenômenos que ocorrem no organismo contribuem fortemente para o surgimento das olheiras.

De modo geral, as olheiras podem surgir pela alta concentração de melanina ou em decorrência da congestão dos vasos capilares na região dos olhos. Além disso, alterações anatômicas locais que produzem sombra na região inferior das pálpebras podem dar a falsa impressão da indesejada olheira.

O excesso de pigmentação nas pálpebras apresenta dois elementos principais:

– Vascular: pelo excesso de retenção de líquidos (edema), aumento ou maior exposição de vasos sanguíneos na região, com acúmulo de hemoglobina e/ou hemossiderina sendo, este último, responsável pela cor escura e azulada.

– Melânicas: excesso de melanina, o acúmulo dessa substância na epiderme é responsável por conferir cor acastanhada as olheiras. Tem como principais causas a hereditariedade, inflamação local e exposição solar.

Denominadas cientificamente de melanose periorbital, elas são resultado da pigmentação da pele. Sua ocorrência geralmente afeta pacientes de pele morena, o que remete ao caráter genético ou constitucional da condição.

Já indivíduos que, em comparação, possuem pele mais fina no local, podem ter mais chances de apresentar olheiras. Isso ocorre porque a pele fina permite maior visualização de vasos sanguíneos da região, dando aspecto azulado (e apresentando olheiras vasculares).

Assim, podemos concluir que a exposição solar excessiva e sem proteção piora a pigmentação local.

Já a menor circulação sanguínea na região palpebral aumenta a congestão dos capilares e pode agravar as olheiras.

A circulação venosa das pálpebras pode ser prejudicada por fatores como:

  • Envelhecimento
  • Flacidez cutânea
  • Privação de sono
  • Insônia
  • Tensão emocional
  • Bebidas Alcoólicas
  • Tabagismo
  • Uso de produtos inapropriados
  • Alterações hormonais
  • Má alimentação
  • Alergias

Podem também ter componente genético: algumas pesquisas mostram que descendências árabes, turcas, andinas e indianas são mais propensas a desenvolver a condição.

As chamadas olheiras “falsas” não são causadas por uma pigmentação da pele, mas sim por uma protrusão das bolsas de gordura das pálpebras inferiores, o que provoca uma sombra na região, dando aspecto enegrecido.

De acordo com a predominância desses elementos, as olheiras poderão assumir coloração diferente em cada paciente, o que também faz divergir as opções de tratamento.

Tratamentos para olheiras

Porém, antes de qualquer indicação de procedimento estético, um médico capacitado deve diagnosticar a natureza das olheiras.

Cremes clareadores possuem aspecto positivo na atenuação de olheiras pigmentares.

O tratamento ainda pode ser potencializado através de procedimentos médicos como os peelings químicospreenchimento com ácido hialurônico, aplicação de luz intensa pulsada e outros lasers como CO2 fracionadomicroagulhamento por exemplo.

A estratégia de combate às olheiras deve ser individualizada e requer um acompanhamento periódico através de terapia de manutenção.

Conheça um pouco mais sobre os procedimentos que podem auxiliar no tratamento das olheiras:

Luz pulsada

Essa tecnologia proporciona resultados significativos no tratamento contra as olheiras pigmentares, de forma simples e rápida.

É um procedimento não invasivo, que se adapta ao tipo de pele dos pacientes.

A aplicação requer o uso de óculos de proteção, uma vez que feixes de luz são aplicados nas olheiras de modo que as células da pele possam absorvê-los.

É um tratamento indolor que pode gerar leve desconforto durante a aplicação.

Preenchimento

ácido hialurônico existe naturalmente no tecido conjuntivo, conferindo hidratação e viscosidade à pele. Sua produção diminui a medida que o organismo envelhece.

Essa substância possui propriedades que atraem e retém água, o que proporciona um efeito volumizador.

O procedimento de preenchimento das olheiras consiste na aplicação de ácido hialurônico nas camadas mais profundas pele para dar volume e estimular a produção de colágeno e elastina. É utilizada, portanto, para olheiras “falsas”, preenchendo o sulco formado abaixo da pálpebra inferior, com melhora da sombra local.

O procedimento é rápido, feito em consultório médico, com pouco inchaço e baixo risco de alergias ou inflamações na pele. Os resultados podem ser observados logo após a aplicação.

Cabe ressaltar que o preenchimento de olheiras costuma ter uma durabilidade de 12 a 18 meses. Após este período, o paciente deve retornar ao consultório para uma nova avaliação.

Para ler mais sobre o procedimento, clique aqui.

Peelings Químicos

Os peelings químicos são técnicas que promovem a renovação celular através da regeneração natural dos tecidos, auxiliando no clareamento da pele. Dentre muitas opções, o ácido tricloroacético é um dos mais utilizados.

Já ácido tioglicólico é indicado para tratar olheiras que tenham predominância do componente vascular. É uma substância que possui alta afinidade com o ferro, sendo capaz de atraí-lo, transportá-lo e eliminá-lo da hemossiderina, presente no sangue.

Quando aplicado, o peeling promove a regeneração da camada superior da pele, que deve surgir com um novo aspecto, mais uniforme e com textura mais fina.  Quanto mais profundo o peeling, mais cautelosa deve ser sua aplicação.

O tratamento deve ser realizado por um profissional especialista, e distribuído em sessões com intervalos de 7 a 15 dias.

Para ler mais sobre peeling químico, clique aqui.

Microagulhamento

microagulhamento ou indução percutânea de colágeno (IPCA) é uma técnica em que microtraumas são realizados na pele com auxílio de agulhas muito finas. Promove a formação de microcanais que facilitam a absorção e ação de substâncias aplicadas durante o procedimento (drug delivery). Essas microperfurações são responsáveis pela indução de um processo inflamatório local que resultam em estímulo de fibroblastos e fatores de crescimento , com a consequente produção de colágeno. A indicação e a região a ser tratada ditam o comprimento da agulha utilizada.

Nas olheiras, promove a remoção das camadas danificadas, melhora a circulação periférica, estimula o clareamento da região e a hidratação.

Para saber mais sobre microagulhamentoclique aqui.

Blefaroplastia

A cirurgia das pálpebras (chamada blefaroplastia) consiste em remoção do excesso de pele e tratamento das bolsas de gordura. Pode ser realizado nas pálpebras superiores, inferiores ou em ambas, dependendo da indicação de cada caso.

Para melhora das olheiras, as bolsas da pálpebra inferior são removidas ou reposicionadas, tratando as chamadas “olheiras falsas”, com melhora do sulco e atenuação da sombra local.

Para saber mais sobre a cirurgia, clique aqui.

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Como Rejuvenescer a Pele Com Os Fios de Sustentação Facial? https://marcelascarpa.com.br/rejuvenescer-com-fios-de-sustentacao-facial/ Thu, 27 Dec 2018 21:24:39 +0000 http://srv246.teste.website/~marcelascarpacom/?p=8946 Os Fios de Sustentação Facial são uma ótima opção para quem busca um tratamento não invasivo de Rejuvenescimento Facial.

Homens e mulheres podem realizar este procedimento. Ele possibilita resultados satisfatórios, reposicionando tecidos e estimulando a produção de colágeno.

A técnica

O rejuvenescimento facial com fios de sustentação é uma técnica reconhecida mundialmente.  É um procedimento minimamente invasivo e com rápida recuperação (sem downtime), realizado sob anestesia local e em ambiente não hospitalar. Não é necessário corte cirúrgico ou sedação e, possui baixo índice de complicação.

resultado é visível logo após o término do procedimento e pode permanecer por um período de 18 a 24 meses.

Porém, cabe lembrar que para a obtenção de bons resultados estéticos,  a aplicação de fios de sustentação facial deve ser realizada por um profissional capacitado em rejuvenescimento facial (Cirurgião Plástico ou Dermatologista, membros de suas respectivas Sociedades Brasileiras regulamentadoras).

Esse procedimento é indicado como opção de tratamento para flacidez pequena da face e pescoço, bem como no reposicionamento volumétrico dessas regiões.  Pode ser utilizado em pacientes jovens a partir dos 30 anos e naqueles com sinais precoces de envelhecimento facial.

É contra-indicado em pacientes com flacidez excessiva e com indicação cirúrgica estabelecida, mas sim são uma forma de retardar a sua necessidade.

Composição do material

Existem vários tipos e composições, hoje detalharei melhor sobre um deles. Segundo pesquisadores, a sutura é absorvível, composta por um fio cirúrgico estéril (de ácido polilático – PLLA) com sistema de freamento de cones (compostos por PLLA e ácido glicólico), que ficam dispostos a intervalos regulares, promovendo sua fixação nos próprios tecidos moles da face e do pescoço. O material foi aprovado para fins estéticos pela Agência de Vigilância Sanitária Brasileira (ANVISA), e a norte-americana Food and Drug Administration (FDA).

Os fios podem ser utilizados para atingir diversos objetivos:

  • Elevação das sobrancelhas;
  • Melhora do bigode chinês;
  • Contorno da mandíbula;
  • Elevação da bochecha;
  • Melhora do queixo duplo;
  • Flacidez do pescoço.

Conheça melhor a realização desse procedimento, bem como suas indicações, no artigo  Perguntas e Respostas: Fios de Sustentação Facial

Referências:
Revista Brasileira de Cirurgia Plástica. Utilização da sutura reabsorvível em ácido polilático no remodelamento da face. Volume 33, 2018.

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O Que é Xantelasma e Como Tratar? https://marcelascarpa.com.br/xantelasma/ Fri, 17 Aug 2018 22:19:52 +0000 http://srv246.teste.website/~marcelascarpacom/?p=8608 O que é Xantelasma?

Xantelasma é o depósito de gordura na pele das pálpebras. É o quadro mais comum do xantoma – o depósito de lipídeos que ocorre no corpo, principalmente em áreas de atrito, como mãos, pés, coxas, glúteos, tendões, articulações, entre outros.

Não se trata de uma doença propriamente dita, mas da manifestação de um distúrbio metabólico.

Sintomas

As lesões iniciais são pequenas e crescem gradativamente ao longo de meses, até formarem as placas características da condição. Além do incômodo estético, não causam qualquer sintoma local como dor ou ardência.

Têm geralmente aparência de uma pápula plana levemente amarelada ou acastanhada, sendo comum sua evolução para placas sobrelevadas que causam ondulações na pele.

Possuem forma relativamente simétrica, limites bem definidos, com consistência mais firme que a pele ao redor.

Normalmente são encontradas nas pálpebras superiores bilaterais, e na região central da face, próximas ao nariz. São mais frequentes em pacientes do sexo feminino (numa proporção de 4:1) e aumentam com a idade.

Se não tratadas, podem crescer de forma progressiva.

O que causa o surgimento do Xantelasma?

Cerca de metade dos pacientes com Xantelasma apresentam algum distúrbio dislipidêmico, ou seja, possuem níveis elevados de triglicérides e colesterol.

Algumas condições como o diabetes, cirrose, alguns tipos de câncer, entre outras, podem provocar alterações no metabolismo de gorduras. Como resultado, há o seu acúmulo no interior das células de defesa do organismo (os macrófagos) que são incapazes de destruí-la e eliminá-la. Quando esse acúmulo ocorre nas pálpebras, temos os xantelasmas.

Como diagnosticar?

O diagnóstico é clinico, ou seja, não necessita de nenhum exame complementar. É realizado através da inspeção das lesões.

O histórico do paciente é importante para identificar alguma doença associada que possa favorecer o surgimento do Xantelasma.

No caso de novas lesões sem o conhecimento de antecedentes médicos, devem ser feitos exames para verificar os níveis sanguíneos de glicose, lipídios e de substâncias relacionadas com o funcionamento do fígado.

O diagnóstico de confirmação também pode ser feito através de uma biópsia.

Qual o tratamento adequado?

O tratamento do Xantelasma tem o objetivo de destruir ou remover cirurgicamente as lesões. Pode ser feito através da cauterização direta com ácidos, lasers ou eletrocoagulação.  Outra possibilidade é remoção cirúrgica, realizada através da ressecção direta da lesão ou pela Blefaroplastia – a escolha do tipo de abordagem depende da extensão e da localização das lesões e a indicação deve sempre ser feita pelo especialista.

Nos casos de distúrbios metabólicos associados, estes devem ser acompanhados e controlados previamente ao tratamento das lesões propriamente ditas.

Terei cicatrizes? Como prevenir?

tamanho e a localização do xantelasma determinam a extensão das cicatrizes pós procedimentos. Portanto, o diagnóstico e tratamento precoce são fundamentais.

Não há como de prevenir o aparecimento dos Xantelasmas e as taxas de recidiva após o tratamento são frequentes. No entanto, é importante manter o controle de doenças metabólicas e outras enfermidades que favoreçam sua formação.

Diversas outras condições de pele podem assemelhar-se ao Xantelasma, portanto, uma consulta com o médico especialista é necessária para o seu correto diagnóstico e tratamento.

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