#PtosePalpebral – Dra. Marcela Scarpa https://marcelascarpa.com.br Transformando vidas com excelência e cuidado especializado Fri, 25 Oct 2024 13:34:54 +0000 pt-BR hourly 1 https://marcelascarpa.com.br/wp-content/uploads/2024/07/cropped-Favicon-Marcela-Scarpa-32x32.png #PtosePalpebral – Dra. Marcela Scarpa https://marcelascarpa.com.br 32 32 Diego Defante e a Correção da Ptose Palpebral https://marcelascarpa.com.br/diego-defante-e-a-correcao-da-ptose-palpebral/ https://marcelascarpa.com.br/diego-defante-e-a-correcao-da-ptose-palpebral/#respond Mon, 08 Jul 2024 20:39:21 +0000 https://marcelascarpa.com.br/?p=15212 O humorista Diogo Defante realizou uma cirurgia para corrigir sua ptose palpebral, popularmente conhecido como “olho caído”.

“Já estava com a visão prejudicada e não pude mais adiar. Espero que vocês reclamem bastante nos comentários, porque o olhinho caído que vocês tanto amam se foi”, afirmou.

A ptose palpebral apresenta-se como a queda da pálpebra superior, que pode afetar um ou ambos os olhos. Pode prejudicar a visão ou ser motivo somente de queixa estética do paciente já que, na região, pequenas alterações podem ser muito perceptíveis. 

É classificada como leve, moderada ou severa, de acordo com a posição da pálpebra em relação à íris e à pupila (figura 2).

Figura 2.

Com relação às causas, pode ser congênita (de nascença, resultante de um desenvolvimento alterado da musculatura da região) ou adquirida durante a vida.

Da forma adquirida, podemos subdividir em 

  • involucional (por alteração da musculatura palpebral pelo envelhecimento); 
  • neuromuscular (com doenças que afetam nervos e/ou músculos – como a miastenia gravis);
  • traumática (por lesão direta na pálpebra ou nos nervos locais);
  • ptose mecânica (consequência de uma ação externa na pálpebra superior, não relacionada à alteração de função propriamente dita – como tumores e cicatrizes);
  • psuedoptose, quando a posição da pálpebra é adequada, porém o excesso de pele presente, ou de bolsas de gordura dão a impressão de queda da mesma.

O tratamento depende da causa e deve sempre ser avaliado e direcionado por um especialista. 

No caso do humorista, a causa de sua ptose foi a desinserção do músculo por uma trauma prévio, como ele mesmo revelou ao Flow Podcast, em 2020. 

🚩Já o motivo para sua cirurgia foi muito além da estética: ele referiu que precisou “perder sua marca registrada” pois já estava com prejuízo da visão.

No mundo das celebridades temos alguns artistas e esportistas que possuem ptose palpebral, você já percebeu?

Se quiser saber mais sobre o assunto, clique no link.

]]>
https://marcelascarpa.com.br/diego-defante-e-a-correcao-da-ptose-palpebral/feed/ 0
Pálpebra Caída / Olho Caído / Ptose Palpebral https://marcelascarpa.com.br/ptosepalpebral/ https://marcelascarpa.com.br/ptosepalpebral/#respond Wed, 29 May 2024 16:57:35 +0000 https://marcelascarpa.com.br/?p=14759 A ptose palpebral pode prejudicar a visão ou apresentar-se apenas como queixa estética do paciente, já que na região dos olhos, pequenas alterações podem ser muito perceptíveis.

O que é ptose palpebral?

A ptose palpebral apresenta-se como a queda da pálpebra superior, que pode afetar um ou ambos os olhos. 

Figura 2. 

Como pode ser classificada?

Na posição normal, com o paciente olhando para o horizonte (posição primária do olhar), a pálpebra deve cobrir 1 a 2 milímetros da íris (a parte colorida dos olhos) – Figura 2. Com referência nessa informação, a ptose palpebral pode ser classificada como:

– leve: a pálpebra está mais abaixo do que sua posição ideal, porém não atinge a pupila (bolinha escura dentro da íris). Pacientes com esse quadro apresentam geralmente queixa estética.

– moderada: a pálpebra atinge a pupila, sem cobri-la. Nesse ponto, além do desconforto estético, geralmente o paciente já se queixa de dificuldade na visão.

– severa: a pálpebra cobre totalmente a pupila, com prejuízo significativo na visão. 

Além disso, a ptose pode estar presente desde o nascimento (congênita) ou se desenvolver ao longo do tempo (adquirida).

Quais são os tipos de ptose palpebral?

Existem vários tipos de ptose palpebral, classificados com base em sua causa:

1. Ptose congênita: presente ao nascimento, geralmente causada por um desenvolvimento inadequado dos músculos que abrem a pálpebra.

2. Ptose involucional: comum em idosos, ocorre com o envelhecimento, pelo alongamento ou desinserção do músculo levantador da pálpebra.

3. Ptose neuromuscular: resultado de doenças afetam os nervos e músculos, como a miastenia gravis.

4. Ptose traumática: causada por lesões ou traumas diretos na pálpebra ou nos nervos que a controlam.

5. Ptose mecânica ou pseudoptose: ptose mecânica causada por um peso externo na pálpebra superior, não relacionada à alteração de função propriamente dita. São exemplos fatores como tumores, inflamações ou cicatrizes.

6. Pseudoptose: a posição da pálpebra é adequada, porém o excesso de pele presente, ou de bolsas de gordura dão a impressão de ptose palpebral. 

Qual o tratamento para a ptose palpebral?

O tratamento da ptose palpebral depende da sua causa e da gravidade. As opções de tratamento incluem:

– Cirurgia: envolvem o fortalecimento do músculo levantador da pálpebra ou a fixação da pálpebra a outras estruturas (como a região frontal – testa, em casos graves). A técnica empregada depende da gravidade e exame da função muscular presente.

– Tratamento de condições neuromusculares: se a ptose for causada por uma condição médica subjacente, como a miastenia gravis, o tratamento da doença primária pode melhorar a ptose. A cirurgia, se indicada, deverá ser realizada após a estabilização da causa base.

– Correção cirúrgica de traumatismos: envolve a reconstrução da anatomia local lesionada.

– Retirada cirúrgicas de tumores, cicatrizes ou outros fatores que impeçam a abertura do olho

– Blefaroplastia nos casos de pseudoptose

Qual o tipo de anestesia?

A cirurgia pode ser realizada sob anestesia local e sedação ou anestesia geral. É uma indicação conjunta entre o cirurgião e seu anestesista de confiança, levando em conta as comorbidades do paciente e associação a outros procedimentos.

Qual o período de internação?

Em média de 6 a 12 horas, podendo estender-se de acordo com cada paciente e/ou procedimentos associados.

Quanto tempo dura a cirurgia?

O tempo cirúrgico depende da causa base da ptose. Causas não traumáticas duram, em média, 30 minutos a 1h de procedimento. Entretanto, o ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de centro cirúrgico. Esta permanência envolve também o período de preparo anestésico e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

Há dor no pós-operatório?

É normal experimentar algum desconforto após a cirurgia, mas a dor é geralmente controlada com medicações prescritas na alta hospitalar.

Os olhos ficam muito inchados? Por quanto tempo?

O edema varia de paciente para paciente, sendo os 3 primeiros dias pós cirúrgicos os de maior desconforto. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias. Somente após o 2-3º mês é que poderemos dizer que o edema terá aspecto residual.

Quando atingirei o resultado definitivo?

Após o 3º mês já teremos um resultado praticamente definitivo.

As cicatrizes são visíveis? Onde se localizam?

As linhas de incisão são planejadas para deixar as cicatrizes bem escondidas dentro das estruturas naturais da região (a técnica depende da causa e gravidade): nas dobras das pálpebras superiores em casos de cirurgias de tratamento muscular, sem cicatrizes, na parte interna das pálpebras ou mesmo pequenas incisões de milímetros no supercílio. Em casos de traumas ou tumores, as cicatrizes dependem logicamente, da localização de tais eventos.

RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS:

  • Evite esforços. Respeite os limites do seu corpo.
  • Realizar compressas de água filtrada gelada sobre os olhos ajuda a diminuir o tempo de edema e proporciona certo conforto pós-operatório. Recomendamos sua utilização a cada 2 horas por 15 minutos, de 3 a 7 dias. Não usar gelo!
  • Alimentação normal (salvo em casos especiais). Recomendamos alimentação hiperproteica (carnes, ovos, leite), verduras (principalmente as verde-escuras, como espinafre, couve, brócolis, etc.), legumes e frutas. É importante alimentar-se de forma correta e equilibrada!
  • Utilize óculos escuros continuamente, protegendo-se da luz e do vento.
  • Não coce os olhos.
  • Não utilize maquiagem nos olhos durante pelo menos 1 mês.
  • Durma com a cabeceira elevada e barriga para cima.
  • Não se exponha ao sol ou iluminação fluorescente (bronzeamento artificial) enquanto apresentar equimoses (“roxos), pois elas podem se transformar em manchas, levando longos períodos para desaparecerem. Geralmente as equimoses somem em torno de 2 a 4 semanas, porém este período é variável para cada pessoa. 
  • As cicatrizes não podem apanhar sol diretamente por um período de 18 meses. Utilize bloqueadores solares, mesmo quando estiverem cobertas.
  • O retorno às atividades habituais e ao trabalho varia de acordo com a resistência de cada indivíduo e ao tipo de profissão exercida, com uma média de 7 a 10 dias.
  • Obedeça à prescrição médica. Só utilize medicações prescritas pelo seu médico. Não fazer uso de medicamentos, pomadas, cremes ou massagens indicadas por vizinhos, amigos ou outras pessoas, por mais inofensivas que elas pareçam ser.

Retorne ao consultório para os curativos subsequentes e acompanhamento pós-cirúrgico, nos dias e horários estipulados.

]]>
https://marcelascarpa.com.br/ptosepalpebral/feed/ 0
Ptose Palpebral: O Que Causa Excesso de Pele Flácida Nos Olhos Que Atrapalha a Visão? https://marcelascarpa.com.br/ptose-palpebral/ Tue, 30 Apr 2019 01:41:00 +0000 https://marcela.local/?p=11227 Ptose Palpebral caracteriza-se pela dificuldade do paciente em realizar a abertura dos olhos de maneira adequada.  A Ptose pode variar desde uma queda discreta até fechamento completo da pálpebra.

Além da pálpebra caída, outro sinal indicativo no exame físico pode ser o desalinhamento dos sulcos superiores.

Desalinhamento dos sulcos palpebrais. Foto exemplo: Google

As causas são categorizadas em congênitas ou adquiridas. É considerada congênita se presente ao nascimento ou diagnosticada no primeiro ano de vida. As adquiridas são ainda divididas em neurogênicas, mecânicas, traumáticas e miogênicas.

Ptose Palpebral Infantil

Ptose Palpebral Infantil. Foto exemplo: Google

Nesta condição, o bebê nasce com ptose devido a um problema de desenvolvimento envolvendo o músculo responsável pela abertura da pálpebra (músculo levantador).  Em aproximadamente 70% dos casos, a condição afeta apenas um olho.

Se a pálpebra encobrir parte do campo visual do bebê (ptose grave), a cirurgia reparadora deve ser feita para evitar a perda permanente da visão (ambliopia). Essa perda ocorre pela falta de estímulo suficiente para o desenvolvimento completo do campo visual.

Uma criança com Ptose Congênita pode inclinar a cabeça para trás, levantar o queixo ou levantar as sobrancelhas para tentar enxergar melhor. Com o tempo, esses movimentos podem prejudicar a postura e provocar complicações. Crianças com ptose apresentam maior incidência de ambliopia (em 14-23%), além de outros distúrbios do desenvolvimento, como miopiaastigmatismoanisometropia, estrabismo e também torcicolo.

Ptose em adultos

Pacientes que não apresentam a condição desde o nascimento,  apresentam a chamada Ptose Adquirida. Possui diversas causas, sendo as mais comuns listadas abaixo:

  •  Ptose Miogênica: causada por doença muscular local ou sistêmica (do corpo), como a miastenia gravis.

miastenia gravis é um distúrbio raro que afeta a maneira como os músculos respondem aos impulsos nervosos. Pode causar fraqueza muscular progressiva, não apenas nas pálpebras, mas também nos músculos faciais, braços, pernas e outras partes do corpo.

envelhecimento é a causa mais comum de ptose miogênica. Nesse tipo de ptose, os efeitos da gravidade e do envelhecimento causam o estiramento ou desinserção do músculo levantador. Embora geralmente acometa ambos os olhos, a ptose pode ser assimétrica ou unilateral.

  • Ptose Neurogênica: como os músculos oculares são controlados pelos nervos, as condições que lesam o cérebro ou seus nervos cranianos podem causar ptose. Essas condições incluem acidente vascular, tumores e aneurisma cerebrais, além de danos relacionados ao diabetes, por exemplo.
  • Ptose Traumática: causada, como o nome diz, por um trauma ou cirurgia local com lesão do músculo levantador da pálpebra.
  • Ptose Mecânica: posição mais baixa da pálpebra por uma restrição local, como tumores ou cicatrizes. A função do músculo é normal.

Muitas vezes o paciente, de forma inconsciente, tenta compensar a ptose pela da contração da musculatura na fronte, levantando os supercílios e produzindo sulcos horizontais na testa.

Ainda há casos de Pseudoptose, que geralmente são confundidos com a ptose verdadeira. Podem ocorrer em qualquer idade, com mais frequência em pessoas acima de 50 anos. Causados por um excesso de pele que promove um aumento de peso nas pálpebras superiores, resultando assim na diminuição do campo visual superior e lateral. Essa, portanto, não é uma alteração de função propriamente dita, mas sim uma falsa percepção de dificuldade de abertura ocular provocada pela pele excedente.

Graus de Ptose Palpebral

É classificada como leve, moderada e grave:

  • Ptose leve, quando a margem palpebral superior se encontra 2 a 4 mm abaixo do limbo corneano (parte superior da íris – parte colorida do olho)
  • Ptose moderada, quando está 4 a 6 mm abaixo do limbo.
  • Ptose grave, quando está com posicionamento 6 mm ou mais abaixo do limbo corneano (cobre a pupila).
A: normal
B: ptose leve
C: ptose moderada
D: ptose severa/grave

Tratamentos

tratamento depende do grau de ptose e da sua causa. As opções terapêuticas geralmente consistem no reparo ou fortalecimento do músculo levantador da pálpebra superior.

suspensão frontal é o último recurso no seu tratamento. É realizada em graus severos quando a função do músculo levantador é pobre. Consiste na realização de uma conexão da pálpebra superior com o músculo frontal (da testa) do paciente, permitindo que a contração desta região auxilie na abertura do olho.

Em ptoses congênitas, a indicação de correção precoce existe, como dito acima, quando há obstrução do campo visual da criança, pelo risco de ambliopia. Em ptoses leves e moderadas, o tratamento pode ser realizado mais tardiamente.

Já o tratamento da pseudoptose é feito através da Elevação do Supercílio ou Blefaroplastia.

]]>