As orelhas, assim como todo o nosso corpo, passam pelo processo de envelhecimento. Perdem seu tônus causando incômodo e desconforto principalmente naqueles que usam brincos maiores ou mais pesados.
Com o tempo, o lóbulo da orelha pode sofrer estiramento, perder elasticidade, resistência e apresentar linhas e rugas. Essa flacidez dos tecidos resulta na alteração do seu formato, largura e comprimento, tornando-se queixa freqüente principalmente em mulheres acima dos 40 anos.
Pensando nisso, uma nova tendência surgiu para recuperar o vigor e corrigir a perda de sustentação dessa pele: preenchimento local.
Esse procedimento é amplamente reconhecido e realizado para preencher rugas, adicionar volume aos lábios, bochechas e, agora também, as orelhas.
Como começou?
Uma das pioneiras do procedimento, a Cirurgiã Plástica Dra. Melissa Doft, professora da Weill Cornell Medical College em Nova Iorque, disse que se deparou com a ideia por acaso.
“Ao preencher as bochechas dos meus pacientes, comecei a poupar um pouco do material e utilizei para preencher os lóbulos das orelhas”, disse ela.
Logo, ela começou a receber os pacientes apenas para o preenchimento das orelhas.
“A resposta foi excelente”, disse ela, que agora atende em média de 3 a 5 pacientes por semana para tratar desse assunto.
O procedimento é simples, com risco pequeno de atingir vasos sanguíneos e não é necessário um tempo de inatividade após o tratamento.
“Você pode fazer o procedimento e ir depois a um almoço, ou fazer uma aula de pilates”, completa.
Como é feita a aplicação?
Como já explicamos no post de Rejuvenescimento Facial, essas aplicações são feitas à partir de substâncias como ácido hialurônico ou bioestimuladores de colágeno, que são biocompatíveis e relativamente duráveis.
Essas substâncias estão naturalmente presentes em nosso organismo mas, conforme o envelhecimento, diminuem em quantidade.
O procedimento pode ser realizado sob anestesia tópica ou local, já que o desconforto e dor são toleráveis.
A aplicação ocorre ao redor do orifício do brinco e, durante 30 dias é recomendado que o paciente não utilize adornos pesados ou de pressão.
Além disso, em casos com envelhecimento local mais avançado, pode-se otimizar resultados associando o tratamento com laser de CO2 (para melhora da pele e sua textura) seguido do preenchimento, para promover sua sustentação.
Se você deseja realizar o procedimento, deve ficar atento!
Como com qualquer tratamento invasivo, os pacientes devem procurar um profissional apropriadamente qualificado e treinado. Eles devem ter uma boa compreensão da anatomia da área e serem capazes de lidar com quaisquer complicações que possam surgir.
O procedimento é simples, com risco pequeno de atingir vasos sanguíneos e não é necessário um tempo de inatividade após o tratamento.